Esgrima em cadeira de rodasEsgrima em cadeira de rodas é uma versão da esgrima para os atletas com deficiência. É disputado individualmente ou por equipes, e destina-se a atletas portadores de deficiência física motora, em cadeira de rodas, nas categorias masculina e feminina. A cadeira é fixada ao solo, por meio de uma armação especial, que ao mesmo tempo posiciona o atleta num certo ângulo e distância. Os combates são disputados em 5 toques ou três minutos, na primeira fase da competição. Na fase de eliminação, a partida tem três períodos de três minutos - ou até um dos adversários completar 15 pontos e pode ser disputada nas categorias: florete, espada (masculina e feminina) e sabre (masculina).[1][2][3] HistóriaLudwig Guttmann, um médico alemão, em 1953 introduziu a modalidade da esgrima para cadeirantes.[4] Nas paraolimpíadas, essa modalidade é considerada uma das mais tradicionais.[5] Em 1960 na primeira Paraolimpíada, em Roma, já havia duelo entre homens e mulheres. As regras têm se desenvolvido conforme os avanços em técnicas de fixação das cadeiras no chão. A esgrima Paraolimpíca só pode ser competida por deficiência locomotora, a modalidade é administrada pelo Comitê Executivo de Esgrima e o Comitê Paraolimpíco Internacional, com regras da FIE (Federação Internacional de Esgrima). EspecificaçõesEquipamentoNa competição a pista tem 4 metros de comprimento e 1,5 metros de largura, diferente da esgrima olímpico por suas cadeiras serem fixadas no solo, caso os esgrimistas se movimentam é interrompida a competição. O objetivo é tocar o oponente com a ponta ou com a lâmina do sabre. Os equipamentos obrigatórios da modalidade são: máscara, jaqueta e luvas protetoras. Nos duelos de florete, é a arma mais leve, há uma proteção para as rodas da cadeira. Nas disputas de espada, uma cobertura metálica é utilizada para proteger as pernas e as rodas da cadeira. RegrasNos combates de florete só computam os pontos se a ponta da arma tocar o tronco do oponente. Na espada, o que vale é tocar o adversário com aponta da arma em qualquer parte acima do quadril; os pontos são os mesmos dos duelos de sabre, pode-se atingir o oponente tanto com a ponta quanto a lâmina do sabre. A contagem de pontos é através dos sensores nas roupas que quando tocada conta-se o ponto, e é acendida uma luz vermelha ou verde. Quando o ponto não é válido acende-se uma luz branca. Na primeira rodada, torneios individuais duram quatro minutos, o vencedor é quem marca cinco pontos até o fim da disputa; nas seguintes etapas, há três tempos de três minutos cada, com intervalos de um minuto entre eles. O vencedor é o esgrimista que fizer 15 pontos ou que tiver maior pontuação no fim da disputa. Se houver empate e prorrogado por um minuto até um atingir o outro, como uma “morte súbita”. Quando em equipe, vence quem fizer quarenta e cinco pontos. As equipes têm três competidores com a obrigação de terem um atleta classe B; no caso ocorra empate, o mesmo critério individual se aplica para apontar o vencedor. ClassificaçãoO atleta portador de deficiência física motora é classificado em uma das três classes (A, B, ou C), dependendo de sua habilidade de movimento.
Nos jogos Paraolímpicos, os eventos de esgrima compreendem apenas as classes A e B. As modalidades de esgrima são:
Eventos
Referências
|