Ernst Thälmann
Ernst Thälmann (Hamburgo, 16 de abril de 1886 — Buchenwald, 18 de agosto de 1944) foi um político alemão membro do Partido Comunista da Alemanha (em alemão Kommunitische Partei Deutschlands), o qual chegou a dirigir depois do Levantamento Espartaquista, membro do comitê central do KPD durante a República de Weimar. Tornou-se um influente político, concorrendo em duas eleições (em 1925 e em 1932, contra Adolf Hitler), mas não conseguiu se eleger a um cargo público proeminente. Desempenhou um papel importante na instabilidade política da República de Weimar em seus anos finais, quando o KPD procurou explicitamente a derrubada da democracia liberal da república. Sob sua liderança, o KPD tornou-se intimamente associado ao governo da União Soviética e às políticas de Joseph Stalin. Sob sua liderança, consideravam o Partido Social Democrata (SPD) como seu principal adversário e adotou a posição de que os social-democratas eram "social-fascistas". Thälmann também foi líder do paramilitar Roter Frontkämpferbund, que foi banido como extremista pelos sociais-democratas do governo em 1929, e em 1932 fundou o Antifaschistische Aktion (Ação Antifascista) ou Antifa. Com a ascensão ao regime nazista, foi preso pela Gestapo em 1933 e mantido em confinamento solitário por onze anos; Stálin não buscou sua libertação quando entrou no Pacto Molotov-Ribbentrop com a Alemanha, e o seu rival, Walter Ulbricht, ignorou os pedidos de defesa em seu nome. Muitos dos seus associados mais próximos, que emigraram para a União Soviética, foram executados durante o Grande Expurgo da década de 1930. Em agosto de 1944, Thälmann foi transferido da prisão de Bautzen para o campo de concentração de Buchenwald, onde foi baleado em 18 de agosto por ordens pessoais de Hitler.[1] Seu corpo foi imediatamente cremado. Após sua morte, os nazistas alegaram em um anúncio que, juntamente com Rudolf Breitscheid, Thälmann havia morrido em um ataque a bomba dos Aliados em 23 de agosto. Referências
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