Ernesto Laclau
Ernesto Laclau (Buenos Aires, 6 de outubro de 1935 - Sevilha, 13 de abril de 2014)[1] foi um teórico político argentino,[2] frequentemente considerado pós-marxista. Pesquisador e professor da Universidade de Essex, recebeu o título de Doctor Honoris Causa de várias universidades: Universidade de Buenos Aires, Universidade Nacional de Rosário, Universidade Católica de Córdoba, Universidade Nacional de San Juan e Universidade Nacional de Córdoba. Entre seus livros mais citados, destacam-se Hegemonia e Estratégia Socialista: por uma democracia radical e plural e A Razão Populista.[3] Era diretor da revista Debates y Combates.[4] Pensamento políticoO pensamento de Laclau e de sua companheira, a cientista política belga Chantal Mouffe, é geralmente definido como pós-marxista. Ambos participaram do movimento estudantil dos anos 1960 e trabalharam com a hipótese de aliança com a classe trabalhadora para criar uma nova sociedade. Posteriormente, Laclau e Mouffe passaram a rejeitar a ideia de que o determinismo econômico marxista e a luta de classes sejam os pontos fundamentais na dinâmica social; em vez disso, enfatizam a importância de se desencadear uma democratização radical e um antagonismo pluralista no qual se possam expressar harmonicamente os conflitos sociais. Por seu trabalho sobre o conceito de populismo, Laclau e Mouffe são considerados como importantes influências intelectuais do Syriza[5] e do movimento político espanhol Podemos.[6][7] Íñigo Errejón, secretário de assuntos políticos e estratégicos do Podemos, é apresentado como um discípulo de Laclau.[8] Bibliografia
Prêmios e honrarias
Referências
Ligações externas
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