Um epibionte é, por definição, inofensivo ao seu hospedeiro (denominado basibionte; significando "viver por baixo de"[1]) e, neste sentido, sua interação pode ser considerada neutra ou de comensalismo; em oposição a, por exemplo, o parasitismo - caso em que um organismo se beneficia às custas do outro - ou o mutualismo, em que ambos os organismos obtêm algum benefício explícito em sua coexistência.
Embora não haja efeito direto do epibionte no hospedeiro, freqüentemente há efeitos indiretos resultantes dessa interação e da mudança na superfície do hospedeiro. Isso é especialmente importante para organismos marinhos e ecossistemasaquáticos, uma vez que as qualidades da superfície afetam as funções biológicas necessárias, como o arrasto, a absorção de radiação, a absorção de nutrientes, etc. Exemplos de epibiontes comuns são cracas, briozoários, anêmonas, rêmoras e algas, muitas das quais vivem nas superfícies de organismos marinhos maiores, como baleias, tubarões, tartarugas marinhas e árvores de mangue.[5][6][7]
↑LESCINSKY, H. L.; "Epibionts". In: BRIGGS, Derek; CROWTHER, Peter R. (2001). Palaeobiology II (em inglês). [S.l.]: Wiley-Blackwell - Google Books. p. 460-463. 600 páginas. ISBN978-0-632-05149-6. Consultado em 26 de março de 2016A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
↑«epibiosis» (em inglês). The Free Dictionary. 1 páginas. Consultado em 26 de março de 2019. (Biology) any relationship between two organisms in which one grows on the other but is not parasitic on it.
↑«epibiose». Dicionário inFormal: Dicionário Online. 1 páginas. Consultado em 26 de março de 2019. Relação não simbiótica entre dois organismos na qual um se prende à superfície do outro sem necessariamente utilizá-lo como seu hospedeiro.
↑«epizoic» (em inglês). Oxford Dictionaries. 1 páginas. Consultado em 26 de março de 2019. (of a plant or animal) growing or living nonparasitically on the exterior of a living animal.