Energia solar na ChinaA energia solar na China é uma indústria em rápido crescimento. O país asiático conta com mais 400 empresas solares, entre as que destacam Suntech e Yingli. Desde 2013, a República Popular de Chinesa converteu-se no maior instalador de energia solar fotovoltaica conseguindo uma capacidade instalada total de 36 GW em junho de 2015.[1] O aquecimento baseada em energia solar térmica também está extensamente implementada no país.[2] Em 2014 produzia aproximadamente a metade dos produtos fotovoltaicos que se fabricam no mundo (China e Taiwan juntos somam mais de 60% de quota). A produção de painéis e células fotovoltaicas na China incrementou-se notavelmente durante a última década: em 2001 mantinha uma quota inferior ao 1% do mercado mundial, enquanto pelas mesmas datas, Japão e Estados Unidos somavam mais de 70% da produção mundial. No entanto, a tendência invertiu-se e na actualidade a China supera amplamente ao resto de produtores. A capacidade de produção de painéis solares chineses praticamente se quadruplicou entre os anos 2009 e 2011, superando inclusive a demanda mundial. Como resultado, a União Europeia acusou à indústria chinesa de estar a realizar dumping, isto é vendendo seus painéis a preços abaixo de custo, impondo impostos à importação deste material.[3][4] Também a instalação de energia fotovoltaica se desenvolveu espectacularmente no país asiático em anos recentes, superando inclusive as previsões iniciais. Em 2011, a Assembleia Popular Nacional da China estabeleceu em 5 GW o objectivo mínimo oficial para 2015, fixando o objectivo em longo prazo em 20–30 GW para 2020.[5] No final de 2011 a China dobrou a sua potência fotovoltaica instalada com respeito ao ano anterior, até atingir os 3 GW. Assim mesmo, a tarifa de injecção baixou até 0,80 yuans por kWh, o que significou chegar ao mesmo nível das tarifas aplicáveis às termoelétricas de carvão.[6] Batendo todas as previsões, a China acrescentou 5 GW de energia fotovoltaica em 2012, levando a potência total instalada no país acima dos 8 GW, tendo previsto superar a barreira dos 10 GW em 2013.[7][8][9] Pulverizando de novo todas as estimativas, no final de 2014 se fez público que a China contava já com para perto de 28 GW de potência fotovoltaica, depois de instalar 20 GW ao longo de 2013 e 2014 No primeiro trimestre de 2015, Chinesa instalou 5 GW fotovoltaicos, acumulando em só 3 meses a mesma potência fotovoltaica instalada por países como França ou Espanha em toda sua história.[10][11][12][13][14][15] Devido a tão rápido crescimento, as autoridades chinesas viram-se obrigadas a revaliuar em várias ocasiões seu objectivo de potência fotovoltaica. A potência total instalada em Chinesa pode crescer até os 70 GW em 2017, de acordo aos últimos planos da comissão reguladora do país.[16] Em 2014, Chinesa esperava contar com uma potência fotovoltaica de 100 GW para 2020, cifra que no ano seguinte se viu actualizada a 150 GW, o que significa a instalação de uns 20 GW anuais até finais da década.[17][18][19] Este crescimento reflete a abrupta baixa de custos da energia fotovoltaica, que atualmente começa a ser uma opção mais barata que outras fontes de energia, tanto a preços varejistas como comerciais. Fontes do governo chinês têm afirmado que a fotovoltaica apresentará preços mais competitivos que o carvão e o gás (contribuindo ademais uma maior independência energética) no final desta década.[18] Em 2017 a China inaugurou o que é maior parque solar flutuante do mundo. Instalado num lago na provincia de Anhui, tem uma potência de 30 MW.[20] Ver também
Referências
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