Emma Kirkby
Quando fazia estudos clássicos na Universidade de Oxford, cantava amadoristicamente em coros e pequenos grupos, sempre preferindo a música do Renascimento e do Barroco, mas nesta época não tinha intenções de se profissionalizar.[1] Contudo, depois de se juntar ao coro da Schola Cantorum de Oxford passou a se interessar mais profundamente, e no início da década de 1970 entrou em contato com o ainda incipiente movimento de reconstrução historicamente informada da música antiga, assumindo desde logo um papel de protagonista.[2][3] Participou da fundação do Taverner Choir, liderado pelo maestro Andrew Parrott, de quem recebeu importante aconselhamento, e somente a partir de 1973 começou a tomar lições profissionais de canto com Jessica Cash. Poucos meses depois já gravava com o Consort of Musicke, dirigido por Anthony Rooley.[2] Com este grupo, e com a Academy of Ancient Music, comandada por Christopher Hogwood, manteve uma longa e produtiva associação, fazendo muitas gravações e concertos. Depois atuou também com a Freiburger Barockorchester, a Orchestra of the Age of Enlightenment e Florilegium, entre outros. Sua discografia ultrapassa 100 títulos, e é hoje considerada uma das principais e mais influentes autoridades em música antiga e um dos seus mais aclamados intérpretes.[3][4] Ensinou por muitos anos na Dartington International Summer School, na Guildhall School of Music & Drama e na Bel Canto Summer School. Em 2010 assumiu a presidência do Dartington Community Choir.[4] Sua voz é apreciada pela clareza e pureza de timbre, adequação à prosódia do texto e perfeita afinação. Segundo George Hall,
Seu talento lhe valeu muitos prêmios, entre eles um doutorado honorário da Universidade de Bath, a Queen's Medal for Music, e a Ordem do Império Britânico no grau de Dama Comandante, pelos serviços prestados à música.[4][5][6] Referências
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