Embaixada do Brasil em Moscou
A Embaixada do Brasil em Moscou é a missão diplomática brasileira junto à Federação da Rússia e à República do Uzbequistão, localizada no número 54 da rua Bolshaia Nikitskaia. Seu edifício-sede, conhecido como Casa da Lopatina, têm valor histórico, tendo sido construído no ano de 1876. A Embaixada e Residência Oficial do Embaixador foram instalados no local em 1963, servindo, então, como representação do Brasil na extinta União Soviética. Entre 2019 e 2020, ocorreram obras de restauração do edifício-sede e anexos da embaixada. Veja aqui imagens do interior do edifício. No período, a Residência Oficial foi instalada no edifício 29, na rua Prechistenskaya naberezhnaya.Veja aqui imagens. Histórico do edifícioO prédio da Embaixada do Brasil em Moscou, situado no número 54 da Rua Bolshaia Nikitskaia, é um monumento arquitetônico da segunda metade do século XIX (1876), construído por Alexandr Stepanovitch Kaminski (1829-1897), cunhado dos famosos colecionadores de arte Pavel e Serguei Tretiakov e arquiteto muito apreciado pela elite moscovita. Entre as obras de Kaminski que seguem existindo em Moscou estão a fachada da Princesa Shakhovskaia-Glebova-Streshneva, no número 19 da Rua Bolshaia Nikitskaia, onde hoje funciona a Ópera Helikon, e a residência de Serguei Tretiakov no Boulevard Gogolevsky que é atualmente a sede da Fundação Cultural da Rússia. No prédio da Embaixada, que é um dos primeiros exemplos do chamado "estilo russo" em arquitetura civil urbana, têm maior valor arquitetônico e artístico: a fachada principal, revestida de ladrilhos de cerâmica policromada, as decorações à volta das janelas e a grade e os portões em metal rendilhado, que são os originais. Kaminski construiu essa casa para a Senhora Anna Vassilievna Lopatina, cujo marido era portador de um título honorífico. Originalmente, a construção tinha apenas dois andares. O terceiro foi acrescentado posteriormente, mas respeitando o estilo original e guardando perfeita harmonia com a estrutura já existente. As janelas desse terceiro andar estão ligadas por motivos decorativos que lembram o "kokoshnik", antigo enfeite de cabeça das mulheres russas. No começo do século XX a casa já deixara de ser residência individual e estava dividida em apartamentos para aluguel. Por volta de 1925, sofreu uma reforma e passou a ser residência coletiva de uma sociedade de veteranos bolcheviques. Ver tambémReferências
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