Emília Antuerpiana de Nassau
Emília Antuerpiana de Nassau (em holandês: Emilia Antwerpiana; Antuérpia, 9 de dezembro de 1581 - Landsberg, 28 de setembro de 1657) foi a filha mais nova a nascer do terceiro casamento do príncipe Guilherme I de Orange com a duquesa Carlota de Bourbon. BiografiaEmília recebeu a alcunha de secunda ("a segunda") para a distinguir da sua meia-irmã mais velha, a condessa Emília. Mais tarde passou a ser conhecida simplesmente por Amália. Emília passou a infância entre as cortes de Haia e Delft ao cuidado da sua madrasta, a duquesa Luísa de Coligny. Depois de a sua irmã Luísa Juliana se ter casado em 1593 com o príncipe-eleitor Frederico IV, Emília mudou-se com ela para Heidelberg. A 4 de julho de 1616, casou-se em Landsberg com o conde palatino Frederico Casimiro do Palatinado-Zweibrücken-Landsberg. Em 1622, o casal fugiu para a Borgonha quando as tropas austríacas estavam prestes a cercar o seu castelo. Emília tinha recebido a sua propriedade em Borgonha do pai. Nos anos subsequentes, a família teve de lidar com graves problemas financeiros em Borgonha. Entre 1633 e 1634, Emília renegociou a herança do pai com as cinco irmãs e o meio-irmão Frederico Henrique. Em 1638, Frederico Henrique pagou a parte das irmãs, mas estas, insatisfeitas com a soma, continuaram com as negociações durante mais cinco anos. Além desta herança, Emília também estava num julgamento em Paris onde reclamava o direito ao município de Mont Fort e Charny, da parte da mãe. Depois de fazer também uma reclamação pela cidade de Antuérpia, Frederico Henrique propôs pagar apenas a soma em dinheiro à qual a meia-irmã tinha direito. Emília protestou numa carta em 1648, usando a sua profunda pobreza como justificação. Viúva desde 1645, Emília passou os seus últimos anos de vida na Borgonha. Descendência
Genealogia
Referências
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