Elizabeth Wurtzel
Elizabeth Lee Wurtzel (Nova Iorque, 31 de julho de 1967 – 7 de janeiro de 2020) foi uma escritora e jornalista americana conhecida pelo seu trabalho no género das memórias confessionais. É muitas vezes comparada a Anne Sexton e a Sylvia Plath.[1] BiografiaNascida judia, os seus pais divorciaram-se quando ainda era muito nova. Como é descrito no livro Prozac Nation, a sua depressão começou entre as idades de 10 e 12. Fez o liceu em Ramaz e foi considerada como uma muito boa aluna pelos seus professores, que esperavam que se tornasse uma escritora nacionalmente famosa. Enquanto estudante na Universidade de Harvard, escreveu para o Harvard Crimson e para o The Dallas Morning News do qual foi despedida por plágio.[2] Wurtzel recebeu, em 1986, o Prémio Universitário de Jornalismo da Revista Rolling Stone por um artigo sobre Lou Reed.[3] Após a conclusão da sua licenciatura foi viver para Greenwich Village em Nova Iorque e encontrou trabalho como critica de música pop no The New Yorker e na New York Magazine.[4][5] Wurtzel morreu no dia 7 de janeiro de 2020, aos 52 anos, em decorrência do câncer de mama.[6][7] Prozac NationWurtzel foi sobretudo conhecida pelo seu livro de memórias, o best-seller Prozac Nation, que publicou com apenas 26 anos. O livro faz uma crónica da sua luta com a depressão enquanto estudante universitária e pelo modo como acabou por ser salva pelo Prozac após numerosas tentativas de tratamento e tentativas de suicídio.[8][9][10] A adaptação a filme de Prozac Nation estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto a 8 de setembro de 2001 mas nunca foi exibido no cinema nos Estados Unidos. Foi transmitido televisivamente em Março de 2005 pela Starz! e foi editado em DVD no verão de 2005.[1][11][12] Após Prozac NationApós o aplauso da crítica a Prozac Nation, Wurtzel mudou-se para a Florida por sentir que não era capaz de se concentrar em Nova Iorque e começou a escrever o seu segundo livro: Bitch: In Praise of Difficult Women. Nesta altura lutou contra o abuso e a adicção ao Ritalin. Antes de se mudar para a Florida, Wurtzel lutara também contra a adicção à cocaína e à heroína. Wurtzel escreveu Bitch por sentir que a escrita feminista se tinha tornado "seca" e porque queria torná-la outra vez "sumarenta". Focou-se nas definições sociais das raparigas más e analisou figuras publicas desde Amy Fisher a Hillary Clinton através destas lentes.[13][14] Wurtzel, nesta altura uma adicta a drogas, ganhou muito peso devido à medicação que tomava e era vista como nervosa enquanto promovia Bitch em numerosos media como a CNN. Os seus problemas neste período levaram a cancelamentos de múltiplas leituras de livros e entrevista. Durante este tempo, a sua coluna regular no The Guardian foi cancelada devido à sua incapacidade de produzir trabalho a tempo. Estas experiências levaram à publicação de um segundo livro autobiográfico intitulado More, Now, Again: A Memoir of Addiction (2001), que se centrava à volta da sua adicção ao medicamento Ritalin enquanto escrevia Bitch.[15] Wurtzel também trabalhou para o site Nerve como crítica de cinema.[16] Em 2005 estudava na escola de Direito da Universidade de Yale. ControvérsiaSurgiu alguma controvérsia acerca dos comentários de Wurtzel, que vivia perto do World Trade Center em Nova Iorque, acerca dos atentados de 11 de setembro, durante uma entrevista a Jan Wong acerca da sequela de Prozac Nation, no qual relatava de forma desconcertante a sua falta de resposta emocional aos atentados.[17][18] BibliografiaÉ autora dos livros:[19]
Referências
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