Eleições presidenciais foram realizadas em 29 de março de 2008 no Zimbabwe. Os principais candidatos foram: Robert Mugabe (ZANU-PF) e Morgan Tsvangirai (MMD). Em decorrência da má situação econômica do Zimbabwe, a eleição foi esperada para fornecer ao presidente Mugabe seu desafio eleitoral mais difícil. Os oponentes de Mugabe criticaram a manipulação do processo eleitoral, e o governo foi acusado de planejar equipar a eleição. A Human Rights Watch afirma que a eleição foi uma "profunda fraude".[1][2][3]
Nenhum resultado oficial foi anunciado mesmo depois de um mês após a votação.[4]
Reunião de emergência
No dia 12 de abril, a SADC convocou uma reunião de emergência para debater o problema do Zimbabwe. A conclusão a que a comunidade chegou é que é preciso atuar e encontrar uma saída para os problemas atuais daquele país.
"Pensamos que uma das saídas é a criação de um instrumento participativo que una as diferentes sensibilidades e que possa gerir o período de transição até a realização das próximas eleições."
SADC.
Falou ainda da necessidade de se respeitar as leis para garantir eleições democráticas na espaço da SADC. Às mesmas conclusões chegou a União Africana.[5]
Segundo turno
O segundo turno foi previsto para 27 de junho, permanecendo o nome de Tsvangirai na cédula eleitoral. A votação ocorreu num curso de 12 horas, terminando as 19h00min, horário local. Mugabe e sua esposa votaram no distrito de Highfield, perto de Harare, e disse que estava otimista; Tsvangirai delatou seu voto, descrevendo-o como o "um exercício de não intimidação".