Eleição presidencial de Timor-Leste de 2007
A eleição presidencial timorense de 2007 foi realizada em duas voltas, em 9 de abril e 9 de maio.[1] Foi a segunda eleição presidencial do país após a independência em 2002. O país encontrava-se devastado, não tendo ainda conseguido alcançar o equilíbrio desde a independência. A campanha eleitoral foi marcada pela desordem e por alguma violência, havendo relatos de 19 hospitalizações em Díli, no último dia da mesma, devido a agressões à pedrada.[2] Estavam inscritos 522.933 eleitores que votaram nos treze municípios em que o país está dividido. O maior número de votantes está concentrado em Díli, a capital, logo seguida por Baucau, com 60.522. CandidatosEntraram na corrida à Presidência oito candidatos,[3] sete homens e uma mulher.
ResultadosA primeira volta foi realizada no dia 9 de abril de 2007. Em 18 de Abril, a Comissão Eleitoral indicou uma segunda volta entre os candidatos Francisco Guterres e José Ramos-Horta.[4] Perante estes resultados, José Ramos-Horta decidiu suspender o seu cargo de primeiro-ministro até a segunda volta das eleições, que ocorreu no dia 9 de maio. Todos os candidatos da primeira volta, com exceção de Manuel Tilman, deram apoio à candidatura de Ramos-Horta. José Ramos-Horta venceu as eleições com uma maioria de 69,18% dos votos expressos e sem contestação por parte da oposição.[5][6] Ao tomar posse no dia 20 de maio de 2007 tornou-se o segundo presidente da República Democrática de Timor-Leste, sucedendo Xanana Gusmão, de quem recebeu apoio para esta eleição.
Referências
|