Eduardo Maia
Eduardo Maia (Alijó, 8 de Janeiro de 1845 — Lisboa, 3 de Fevereiro de 1897) foi um médico e escritor político português que inicialmente militou pelo socialismo até ter contacto em 1879 com as obras de Piotr Kropotkin e passar a se declarar anarquista em discursos e num opúsculo publicado mais tarde. Ainda como militante socialista foi um dos fundadores do Partido Operário Socialista Português e colaborador próximo de Azedo Gneco. Foi membro da secção portuguesa da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT - Primeira Internacional) e um dos primeiros anarquistas portugueses.[1][2][3] BiografiaFormou-se em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Em 1873, ainda jovem, apresentou uma conferência baseada nas conclusões dos congressos da Associação Internacional dos Trabalhadores, na qual questionou o direito de propriedade e foi por isso considerado fundador da corrente anarquista pós-proudhoniana em Portugal.[4] Em 1879 declarou-se adepto do anarco-comunismo de Piotr Kropotkin e declarou-se publicamente anarquista. Fez parte do Grupo Comunista-Anarquista de Lisboa (1887) e do Grupo Revolução Social (1894). Colaborou no semanário socialista Pensamento Social (c. 1870), onde foram publicados artigos considerados anarquistas. Colaborou também no Revoltado (1897). Obra
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