Eduardo Caldas
Eduardo Caldas Cavalcanti de Albuquerque (Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1984) é um roteirista, diretor, produtor e ex-ator mirim brasileiro. Eduardo é considerado por ser o maior ator mirim de sua geração: a coluna "controle remoto" do jornal O Globo apelidou Eduardo por ser o "Macaulay Culkin brasileiro". Atualmente atua por trás das câmeras como roteirista, tendo escrito, entre outras coisas, o longa-metragem "A Esperança é a Última que Morre", estrelado por Dani Calabresa. CarreiraAtor-mirim na Rede Globo (1991–1999)Eduardo fez sua estreia na Rede Globo interpretando o personagem Alvinho em 1991 na novela Felicidade, de Manoel Carlos. Uma grata surpresa junto a Tatyane Goulart, com quem fez memorável parceria na telinha, já foi chamado logo depois, em 1992, para estrelar sua primeira novela das 20h: De Corpo e Alma de Glória Perez. Possivelmente seu maior sucesso, Eduardo interpretou o personagem "Pinguim" e viveu o drama do "menino rico", filho de José Mayer e Maria Zilda Bethlem, que foi trocado na maternidade com o "menino pobre" (vivido por Aaron Hassan), filho de Neuza Borges e Tonico Pereira. Um tremendo sucesso de audiência à época, a decisão sobre com quem deveria ficar cada filho mobilizou o país, mas por conta do triste episódio do assassinato da atriz Daniella Perez, a novela acabou nunca sendo reprisada e reverenciada como merecia. À partir deste sucesso inicial, a Rede Globo contratou por definitivo Eduardo, que atuou em diversas novelas de sucesso da emissora, como Pátria Minha, Quatro por Quatro (onde re-editou a dupla de sucesso com Tatyane Goulart), Vira Lata e Era uma vez..., bem como especiais como Você Decide e Os Trapalhões e a mini-série Chiquinha Gonzaga. Pausa na carreira (2000–2005)Estafado, após 10 anos emendando novela em novela, Eduardo decidiu dar um tempo na carreira para curtir a adolescência.[1] Mas a medida que o tempo foi passando e sua personalidade desenvolvendo, Eduardo foi explorando outras áreas (como a música) e, além de não ter sentido saudade de atuar, acabou se tornando uma pessoa mais tímida,[2] de maneira que decidiu encerrar definitivamente a carreira de ator. Em 2001, terminou seu contrato de 7 anos com a Rede Globo. Roteirista (2006–presente)Ainda apaixonado pelo audiovisual em si, ingressou na faculdade de cinema da PUC-Rio em 2003, se especializando em Roteiros, embora tenha dirigido alguns projetos. Seu primeiro trabalho "publicado" foi a segunda temporada do programa Básico, apresentado por Letícia Birkheuer no Canal Multishow. Trabalhou também no seriado O Grande Gonzalez do Porta dos Fundos para a Fox Brasil. Mas seu grande destaque até hoje foi seu primeiro longa-metragem A Esperança é a Última que Morre. A comédia, estrelada por Dani Calabresa, Danton Mello, Katiuscia Canoro e Rodrigo Sant'Anna foi o 16º filme brasileiro mais assistido de 2015, tendo sido indicado a "Melhor Filme" no 9º Los Angeles Brazilian Film Festival (LaBrFF).[3] "Mudança" de nome Quando começou a carreira de Roteirista, segundo o próprio para "separar as coisas", Eduardo resolveu "aposentar" o sobrenome Caldas e passou a usar seu outro sobrenome; assinando "Eduardo Albuquerque" para sua persona roteirista e "Eduardo Caldas" para sua persona ator.[4] Em A Esperança é a Última que Morre, por exemplo, ele faz uma pequena ponta, que nos créditos finais é denominada "Eduardo Caldas", enquanto embaixo de "Roteiro:" aparece "Eduardo Albuquerque". Curiosamente apareceu creditado como "Eduardo Albuquerque" em suas primeiras novelas, mas, por sugestão de Manoel Carlos, que dizia que "Caldas" era mais curto e sonoro, resolveu mudar. Outros trabalhosReverendoEduardo diz que a música é sua maior paixão, mas se rege por uma regra na qual "trabalha com a segunda coisa que mais ama, para não estragar a primeira".[2] De 2001 até 2005 teve uma banda (Canvas), na qual tocava baixo e fazia backing vocals. Autor de algumas músicas, a banda, que chegou a abrir para o Los Hermanos no Circo Voador, registrou apenas uma fita demo em 2002. Mas em 2013, sob o pseudônimo "Reverendo", lançou um polêmico disco de "Opera Rap", chamado "Pio XI".[5] Completamente escrito (música e letra), gravado, mixado e masterizado por Eduardo, o disco foi lançado no dia 7 de abril de 2013 e está disponível para download no site da PPXI, um Movimento artístico do qual faz parte criado no bairro Jardim Botânico.[6] Em uma faixa "Fim", ele comenta sobre a mal sucedida tentativa de ter a participação especial de Fafá de Belém, de quem é fã, no disco.[7] Vida pessoalFormado em Cinema pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), é filho do músico Robertinho de Recife e neto de Emília Barreto Correia Lima, Miss Brasil de 1955. Em Julho de 2016, após namoro de 4 anos, casou-se em Miami com a produtora cultural Fluminense Luisa Acosta Gomes.[8] Atualmente vive no Rio de Janeiro.[9] Filmografia
Referências
Ligações externas
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