Edson Vidigal

Edson Vidigal
Ministro do Superior Tribunal de Justiça do Brasil
Período 9 de dezembro de 1987
a 29 de março de 2006[a]
Nomeação por José Sarney
Sucessor(a) Herman Benjamin
Deputado federal pelo Maranhão
Período 1º de fevereiro de 1979
a 1º de fevereiro de 1983
Deputado estadual do Maranhão
Período 1º de fevereiro de 1971
a 1º de fevereiro de 1975
Vereador de Caxias
Período 1º de janeiro de 1963
a 14 de abril de 1964
Dados pessoais
Nome completo Edson Carvalho Vidigal
Nascimento 20 de julho de 1944 (80 anos)
Caxias, MA
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade de Brasília (UnB)
Prêmio(s)
Esposa Eurídice Vidigal
Partido PDT (2011–presente)
Profissão professor, advogado, escritor, jurista, político

Edson Carvalho Vidigal GCRBGOMM (Caxias, 20 de julho de 1944) é um professor, advogado, escritor, jurista e político brasileiro filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nomeado pelo governo Sarney. Pelo Maranhão, foi deputado federal e estadual, além de vereador de Caxias.[3]

Carreira

Edson Vidigal inicialmente trabalhou como jornaleiro, e depois como repórter, chefe de reportagem e diretor de redação em jornais de São Luís. Também foi jornalista e assessor de imprensa em diversos jornais, como O Globo, Jornal do Brasil e Correio Braziliense.[4]

Foi vereador (1963-1964) de sua cidade natal, Caxias, pelo Partido Social Progressista, tendo sido cassado e preso[3] pelo regime militar de 1964. Em 1968, tornou-se assessor de imprensa da Assembleia Legislativa do Maranhão e, em 1969, assessor do governador José Sarney. Em 1970, candidatou-se a deputado estadual do Maranhão pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), porém não foi eleito.[5]

Em 1975, iniciou o curso de direito na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Maranhão, transferindo-se depois para a Universidade de Brasília, pela qual se formou em 1980.[5]

Foi deputado federal (1979-1983), eleito em 1978 pela Arena, transferindo-se para o Partido Popular em 1980.[5]

Não sendo reeleito, abriu escritório de advocacia em Brasília em 1983 e atuou perante o Supremo Tribunal Federal e tribunais superiores.[3] Também foi procurador judicial do Estado do Espírito Santo até 1985. Com a posse de José Sarney na presidência da República em 1985, Vidigal foi nomeado assessor especial do Presidente da República para Assuntos do Judiciário e do Ministério Público.[3][5]

Em 1987, foi nomeado por Sarney para o cargo de ministro do Tribunal Federal de Recursos, que foi extinto pela Constituição Federal de 1988, passando Vidigal a compor o Superior Tribunal de Justiça[5] até sua aposentadoria voluntária em 2006.[3] Admitido à Ordem do Mérito Militar em 1993 no grau de Comendador especial pelo presidente Itamar Franco, Vidigal foi promovido em 2004 ao grau de Grande-Oficial por Luiz Inácio Lula da Silva.[6][1] Em 2005, foi condecorado pelo mesmo com a Ordem de Rio Branco no grau de Grã-Cruz suplementar.[2] Com sua aposentadoria, foi substituído por Herman Benjamin.[7]

Em 2006, foi candidato a governador do Maranhão pelo PSB, terminando em terceiro lugar com 387 337 votos (14,26%), atrás de Jackson Lago e de Roseana Sarney.[8]

Em 2010, foi candidato ao senado pelo PSDB, obtendo 502.600 (9,67% dos votos válidos).[9]

Obras

  • Missa Convite (1975)
  • Os dias lindos (1979)
  • As trombetas do amém (1979)
  • Relatório Jari (1980)
  • A denúncia e o desafio (1981)
  • A coragem de resistir (1982)
  • Um amor quase exemplar (1994)
  • De como ganhar o mundo e ser ganho por ele (2006)

Notas

  1. Proveniente do extinto Tribunal Federal de Recursos, considerando-se como data inicial a posse naquele tribunal.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 8 de abril de 2004.
  2. a b BRASIL, Decreto de 25 de agosto de 2005.
  3. a b c d e Currículo de Edson Vidigal na Página do STJ (acessado em 08/08/2009)
  4. «Edson Carvalho Vidigal». Academia Maranhense de Letras. Consultado em 25 de fevereiro de 2016 
  5. a b c d e Hentz, Luiz Antonio Soares (4 de outubro de 2004). «Judiciário paulista». Migalhas. Consultado em 25 de fevereiro de 2016 
  6. BRASIL, Decreto de 2 de agosto de 1993.
  7. Senado Federal
  8. Meio Norte (acessado em 08/08/2009)
  9. PSDB anuncia que disputará vagas do senado. Jornal Pequeno, 18/05/2010

Precedido por
Bernardo Almeida
Academia Maranhense de Letras - cadeira n.º 14
1996 — atualidade
Sucedido por
incumbente
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