Domingos Alvão
Domingos do Espírito Santo Alvão, ou apenas Domingos Alvão (Porto, 1869[1] — Maia, 1946) foi um dos maiores fotógrafos portugueses do século XX. BiografiaNascido no Campo da Regeneração (hoje Praça da República), no seio de uma família da nova burguesia com origens em Vila Real e no Porto, Domingos Alvão cedo demonstrou interesse pela fotografia. Conheceu Emílio Biel, de quem se tornou aprendiz, e, depois de um breve estágio em Madrid, entrou como operador para o estabelecimento do capitalista Leopoldo Cyrne. Dirigiu, no final do século XIX, a Escola Practica de Photographia do Photo-Velo Club no n.º 120 da Rua de Santa Catarina, no Porto. Foi neste mesmo local que, em 1903, veio a funcionar a Fotografia Alvão que, em 1926, deu lugar à firma Alvão e Cia. Lda. Apreciado por fazer a simbiose entre um quadro pictural e um documento etnográfico naturalista, Domingos Alvão foi galardoado com vários prémios entre 1914 e 1936, entre os quais se salienta a medalha de prata na Feira Internacional de Leipzig, em 1914, pela sua participação na representação portuguesa. Nas suas imagens utiliza o grande plano como enquadramentos médios e aproximados, numa óptica de retratismo/documentarismo muito em voga na época. Além de ter sido o fotógrafo oficial das grandes empresas e instituições e do próprio Estado, a sua obra foi vastamente editada em diversas publicações da época como a Illustração Portugueza ou a Gazeta das Aldeias. De todo um vasto trabalho tem destaque especial a obra Portugal, editada em 1934. No ano seguinte, recebeu a comenda de Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo.[2][3] Álbuns
Referências
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