Domingo (filme)
Domingo é um filme de drama franco-brasileiro de 2019 dirigido por Fellipe Barbosa e Clara Linhart a partir de um roteiro de Lucas Paraizo. O filme é protagonizado por Camila Morgado, Augusto Madeira, Ítala Nandi, Martha Nowill, Ismael Caneppele e outros como uma família cheia de conflitos.[1] SinopseNo interior do Rio Grande do Sul, em 2003, uma família burguesa e decadente se reúne para realizar a festa de 15 anos de Valentina. A ocasião coincide com o 1º de janeiro de 2003, quando o Brasil vivia a histórica posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a reunião da família, muitos conflitos são expostos revelando diversas divergências entre as pessoas que ali se encontram.[2] Elenco
ProduçãoA ideia do filme surgiu a partir do roteiro escrito por Lucas Paraízo. Ele relembra suas memórias de infância no Sul do Brasil. As filmagens ocorreram na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. O filme foi produzido em parceria entre República Pureza Filmes, Gamarosa Filmes e Damned Films, com coprodução da Arte France Cinéma, Globo Filmes e do Canal Brasil.[3] LançamentoDomingo percorreu por diversos festivais de cinema ao redor do mundo. Foi selecionado para a mostra Première Brasil da 20ª edição do Festival do Rio. Também foi selecionado para a 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.[4] Foi exibido na mostra independente Jornada do Autor, no Festival de Veneza, em 2018, onde foi aplaudido pelos espectadores.[5] No Brasil, foi lançado em 3 de outubro de 2019 pela ArtHouse Distribuidora. RecepçãoResposta da críticaO filme teve uma boa repercussão entre os críticos especializados que apontaram, sobretudo, a forma que o filme aborda a mentalidade da população sobre as incertezas do futuro do país diante das mudanças políticas das eleições presidenciais de 2002 no Brasil.[6] Escrevendo para o website Cinema com Rapadura, Vinícius Volcof atribuiu ao filme uma nota 9 de 10. Ele escreveu que "com uma produção simples, mas caprichada em cada um dos seus elementos e ótimas atuações, tanto dos atores globais quanto dos novos nomes apresentados em tela, Domingo deveria ser um filme para passar na TV aberta, na sessão da tarde de um domingo, mas certamente causaria má digestão em parte da audiência.[6] Eduardo Kaneco, do wesite Leitura Filmica, deu ao filme uma nota de 6 em 10 possível e escreveu que "assistir a Domingo é uma experiência incômoda, pois o filme não se preocupa em agradar. Afinal, se assim o fizesse trairia o seu próprio intuito de descortinar as mazelas sociais escondidas pelas aparências."[7] Prêmios e indicações
Referências
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