Dinastias do Norte e do Sul
Dinastias do Norte e do Sul (chinês: 南北朝; pinyin: nán běi cháo)[1] é o nome que recebe na divisão temporal tradicional da história da China a etapa de desunião que se seguiu à queda da Dinastia Jin, e que durou desde o ano 420 até ao ano 589. Durante estes anos, o sul e o norte de China estiveram governados por Dinastias diferentes.[1] Em realidade, a divisão havia começado muitos anos dantes, com a invasão do Norte de China por parte de povos nómadas não chineses procedentes do Norte.[1] No ano 316, a capital da Dinastia Jin, Luoyang, foi destruída numa invasão dos tuoba ou tabgach, povo que fundaria no ano 386 a Dinastia Wei do Norte. A Dinastia Jin viu-se obrigada a refugiar-se no sul e os territórios de cultura chinesa permaneceriam divididos em duas entidades políticas até a reunificação conseguida pela Dinastia Sui em 589. Ainda que o norte já estava por então em mãos da primeira das Dinastias setentrionais, os Wei do Norte, a data de começo deste período histórico situa-se de maneira convencional no ano 420, quando a Dinastia Jin refugiada no sul chegou ao seu fim, e foi substituída pela primeira das Dinastias meridionais, a Dinastia Liu-Song. O período chega ao seu fim quando a Dinastia Sui, proclamada no norte em 581, derrota a última das Dinastias do Norte, a Dinastia Chen, no ano 589. Apesar da divisão política e dos confrontos entre o norte e o sul, esta época caracterizou-se por uma intensa actividade artística devida fundamentalmente à difusão do budismo, religião procedente da Índia, que, sob o patrocínio de alguns imperadores, e pese as perseguições por parte de outros, converter-se-ia numa parte inseparável da cultura chinesa que se manteve até aos dias de hoje. Lista das DinastiasDinastias do Norte
Dinastias do Sul
Ver tambémReferências
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