Deslembro
Deslembro é um filme brasileiro do gênero drama de 2019. Dirigido e roteirizado por Flávia Castro, o filme conta a história de uma jovem que vive em Paris com sua família e volta ao país em plena ditadura militar brasileira, protagonizado por Jeanne Boudier.[1] Conta também com Eliane Giardini, Sara Antunes, Arthur Vieira Raynaud, Hugo Abranches e Jesuíta Barbosa no elenco.[2] SinopseJoana (Jeanne Boudier) é uma adolescente que mora em Paris com sua família e, após o período de anistia ser decretado, volta ao Rio de Janeiro, cidade a qual nasceu e não se lembra mais, onde também seu pai desapareceu nos porões do DOPS. Agora, seu passado ressurge e em uma mistura de fantasia e realidade, ela lembra e inscreve sua própria história, em primeira pessoa.[3] Elenco
LançamentoDeslembro foi selecionado para a mostra oficial do tradicional Festival de Veneza de 2018.[4] Percorreu por vários outros festivais nacionais e internacionais antes de ser lançado oficialmente. Chegou aos cinemas brasileiros em 20 de junho de 2019, contando com distribruição pela Imovision.[5] RecepçãoDeslembro foi aclamado pelos festivais nacionais e internacionais pelos quais percorreu em seu lançamento, sendo premiado em muitos, como no Festival de Biarritz e no Panorama Coisa de Cinema/Salvador. [5] No AdoroCinema, Deslembro tem uma média de 3,9 estrelas de 5 com base em sete avaliações da imprensa.[6] Rodrigo Fonseca, do site Almanaque Virtual, escreveu: "A tarefa do músculo da memória das mulheres à frente da câmera é lidar com lampejos de culpa. Uma delas pode ter falado demais. Outra pode ter falado de menos. Não importa quem fez o quê. Importa mais como elas vão se acertar…"[7] Do O Estado de São Paulo, Luiz Zanin Oricchio elogiou o trabalho da direção: "Deslembro é também um filme de busca, assim como o documentário inaugural de Flávia. Desta vez, usando os recursos da ficção, a diretora reflete sobre a necessidade de saber, que permite a superação de traumas e a possibilidade de seguir adiante."[6] No The Hollywood Reporter, Deborah Young escreveu: "A estreia de Flavia Castro combina todos os elementos clássicos em um relógio prazeroso, mas que nunca vai longe o suficiente para colocar fogo na história. Muitas vezes parece autobiográfico e essas considerações podem ter limitado sua intensidade dramática."[6] Prêmios e indicações
Referências
Ligações externas
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