Dendropanax cuneatus

Como ler uma infocaixa de taxonomiaDendropanax cuneatus

Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Apiales
Família: Araliaceae
Subfamília: Aralioideae
Género: Dendropanax
Espécie: Dendropanax cuneatus

Dendropanax cuneatus, ou maria-mole,[1] é uma espécie de planta do gênero Dendropanax e da família Araliaceae.[2]

Taxonomia

A espécie foi descrita em 1854.[2]

Os seguintes sinônimos já foram catalogados:[3]

  • Hedera cuneata DC.
  • Aralia ramiflora (DC.) Pohl ex Marchal
  • Dendropanax affinis (Marchal) Gamerro & Zuloaga
  • Dendropanax lanceolatus Decne. & Planch.
  • Dendropanax oblongus Decne. & Planch.
  • Dendropanax obovatus Decne. & Planch.
  • Dendropanax ramiflorus (DC.) Seem.
  • Dendropanax sellowianus Miq.
  • Gilibertia affinis Marchal
  • Gilibertia cuneata abbreviata Marchal
  • Gilibertia cuneata ramiflora (DC.) Marchal
  • Hedera ramiflora DC.
  • Gilibertia cuneata (DC.) Marchal

Forma de vida

É uma espécie terrícola e arbórea.[3] É visitada por abelhas.[4]

Conservação

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil.[5]

Distribuição

A espécie é encontrada em grande parte do Brasil, nos estados de Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo,[6][7]Goiás, Minas Gerais,[8][9] Mato Grosso do Sul,[10] Mato Grosso, Pará, Paraná,[1][11] Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo,[12][13][14] Tocantins e no Distrito Federal.[15][3] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, em regiões com vegetação de mata ciliar, floresta de terra firme, floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila pluvial.[3]

Referências

  1. ↑ a b Cielo-Filho, Roque; Franco, Geraldo Antonio Daher Corrêa; Periotto, Fernando; Aguiar, Osny Tadeu de; Baitello, João Batista; Câmara, Carla Daniela; Sousa, Carolina Rodrigues; Jesus, Juliana Menezes de (dezembro de 2017). «Tree and shrub flora in the surroundings of the Parque Nacional do Iguaçu, Paraná State, Brazil: contribution to ecological restoration». Hoehnea (4): 473–489. ISSN 2236-8906. doi:10.1590/2236-8906-97/2016. Consultado em 27 de abril de 2022 
  2. ↑ a b «Dendropanax cuneatus». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. ↑ a b c d «Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  4. ↑ Imperatriz-Fonseca, Vera Lúcia; Alves-dos-Santos, Isabel; Santos-Filho, Pérsio de Souza; Engels, Wolf; Ramalho, Mauro; Wilms, Wolfgang; Aguilar, João Batista Vicentin; Pinheiro-Machado, Cynthia Almeida; Alves, Denise Araújo (dezembro de 2011). «Checklist das abelhas e plantas melitófilas no Estado de São Paulo, Brasil». Biota Neotropica: 631–655. ISSN 1676-0611. doi:10.1590/S1676-06032011000500029. Consultado em 27 de abril de 2022 
  5. ↑ «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 
  6. ↑ Borges, Katiuss Ferreira; Azevedo, Michaele Alvim Milward de (outubro–dezembro de 2017). «Inventário florístico de um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual no Sul do Espírito Santo, Brasil: Parque Estadual Cachoeira da Fumaça». Rodriguésia: 1963–1976. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860201768527. Consultado em 27 de abril de 2022 
  7. ↑ Araújo, Eduardo Alves; Kunz, Sustanis Horn; Dias, Henrique Machado; Zorzanelli, João Paulo Fernandes; Callegaro, Rafael Marian (21 de dezembro de 2020). «Vascular plant checklist in an area of extreme biological importance: filling gaps in the Caparaó National Park-ES, Brazil». Biota Neotropica (em inglês). ISSN 1676-0611. doi:10.1590/1676-0611-BN-2020-1024. Consultado em 27 de abril de 2022 
  8. ↑ Gonçalves, Iolanda de Sena; Dias, Herly Carlos Teixeira; Martins, Sebastião Venâncio; Souza, Agostinho Lopes de (dezembro de 2011). «Fatores edáficos e as variações florísticas de um trecho de Mata Ciliar do Rio Gualaxo do Norte, Mariana, MG». Revista Árvore: 1235–1243. ISSN 0100-6762. doi:10.1590/S0100-67622011000700010. Consultado em 27 de abril de 2022 
  9. ↑ Rocha, Cinthia Tamara V.; Carvalho, Douglas Antônio de; Fontes, Marco Aurélio L.; Oliveira Filho, Ary Teixeira de; Van Den Berg, Eduardo; Marques, João José G. S. Melo (junho de 2005). «Comunidade arbórea de um continuum entre floresta paludosa e de encosta em Coqueiral, Minas Gerais, Brasil». Brazilian Journal of Botany: 203–218. ISSN 0100-8404. doi:10.1590/S0100-84042005000200002. Consultado em 27 de abril de 2022 
  10. ↑ Ramos, W. M.; Sartori, A. L. B. (fevereiro de 2013). «Floristic analysis and dispersal syndromes of woody species of the Serra de Maracaju, Mato Grosso do Sul, Brazil». Brazilian Journal of Biology (em inglês): 67–78. ISSN 1519-6984. doi:10.1590/S1519-69842013000100009. Consultado em 27 de abril de 2022 
  11. ↑ Toscan, Maria Angélica Gonçalves; Guimarães, Ana Tereza Bittencourt; Temponi, Lívia Godinho (abril–junho de 2017). «CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SERAPILHEIRA E DA CHUVA DE SEMENTES EM UMA RESERVA DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, PARANÁ». Ciência Florestal: 415–427. ISSN 0103-9954. doi:10.5902/1980509827725. Consultado em 27 de abril de 2022 
  12. ↑ Landi, Lorrayne Albernaz Domingues Camilo; Gasparino, Eduardo Custódio (março de 2018). «Palinologia de Amaranthaceae e Araliaceae nativas em fragmentos florestais remanescentes da região noroeste do Estado de São Paulo». Hoehnea: 115–125. ISSN 0073-2877. doi:10.1590/2236-8906-34/2017. Consultado em 27 de abril de 2022 
  13. ↑ Landi, Lorrayne Albernaz Domingues Camilo; Gasparino, Eduardo Custódio (março de 2018). «Palinologia de Amaranthaceae e Araliaceae nativas em fragmentos florestais remanescentes da região noroeste do Estado de São Paulo». Hoehnea: 115–125. ISSN 0073-2877. doi:10.1590/2236-8906-34/2017. Consultado em 27 de abril de 2022 
  14. ↑ D'Orazio, Felipe de Alva Escuredo; Catharino, Eduardo Luís Martins (setembro de 2013). «Estrutura e florística de dois fragmentos de florestas aluviais no Vale do rio Paraíba do Sul, SP, Brasil». Hoehnea: 567–582. ISSN 0073-2877. doi:10.1590/S2236-89062013000300015. Consultado em 27 de abril de 2022 
  15. ↑ Fontes, Clarissa Gouveia; Walter, Bruno Machado Teles (junho de 2011). «Dinâmica do componente arbóreo de uma mata de galeria inundável (Brasília, Distrito Federal) em um período de oito anos». Brazilian Journal of Botany: 145–158. ISSN 0100-8404. doi:10.1590/S0100-84042011000200002. Consultado em 27 de abril de 2022 

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