Dardo, dardo de amor ou gipsóbelo (em latimtelum amoris ou gypsobelum) é a designação dada em malacologia a um pequeno estilete em forma de dardo, constituído por carbonato de cálcio ou quitina, que é produzido por algumas espécies de gastrópodes terrestres hermafroditas como parte do seu aparelho reprodutor. Imediatamente antes da cópula o dardo é inserido, por contacto e pressão, na carne do parceiro, contribuindo para o tornar mais receptivo ao esperma, pois o doador usa o dardo para injectar no receptor uma mucusidade contendo hormonas que estimulam os órgãos genitais femininos.[1]
Pomiankowskia, A and Reguera, P (2001) The point of love Ecology & Evolution. 16(10)533-534.
Roth, B. (1996) Homoplastic loss of dart apparatus, phylogeny of the genera and a phylogenetic taxonomy of the Helminthoglyptidae (Gastropoda: Pulmonata). Veliger 39, 18–42.