Dalmácio, o Censor Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Dalmácio.
Flávio Dalmácio (em latim: Flavius Dalmatius; m. maio de 337), também chamado Dalmácio, o Censor, foi um oficial romano do século III, ativo no reinado do imperador Constantino (r. 306–337). VidaDalmácio era filho de Constâncio Cloro e Flávia Maximiana Teodora e o mais velho meio-irmão de Constantino;[1] os outros irmãos eram Júlio Constâncio e Hanibaliano. Casou-se com uma mulher incerta e com ela teve 2 filhos, Dalmácio que torna-se césar e Hanibaliano que torna-se rei e desposou a filha mais velha de Constantino, Constantina.[2][3] Viveu algum tempo em Tolosa, na Gália,[4] onde talvez seus filhos nasceram. Em 321, foi destinatário da lei XII.17.1 preservada no Código de Teodósio (uma lei sobre isenções do tributo pessoal).[5] Em 333, foi feito censor e cônsul anterior com Domício Zenófilo.[5] Em Antioquia, quando talvez era comandante no Oriente, investigou acusação de assassinato contra Atanásio de Alexandria. Em 333/334, derrotou a revolta do usurpador Calócero no Chipre, tendo executado-o em Tarso, na Cilícia[6] Em 335, utilizando de seu exército, salvou Atanásio de seus inimigos no Concílio de Tiro. Em 337, ele ou seu filho recebeu a lei V.17.7 do Código de Justiniano (sobre recasamento de mulheres de soldados).[3] Foi assassinado em maio nos expurgos imperiais ocorridos em Constantinopla.[2] Ver também
Referências
Bibliografia
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