O bairro de La Défense, principal distrito empresarial da aglomeração parisiense, estende-se em parte sobre Courbevoie (sendo o restante partilhado entre as comunas de Puteaux e Nanterre).
Em meados do século XII, os Courbevoisiens conquistam a liberdade de vender de forma livre seus produtos, sem impecílio.[3] No entanto, a vila dependeu da paróquia de Colombes até 1787.
Época moderna
Em 1606, enquanto que o Rei Henrique IV e a Rainha Maria de Médici estavam retornando de Saint-Germain-en-Laye, emprestaram a balsa para atravessar o Sena para voltar a Paris. A carruagem real caiu na água. Após este "naufrágio" Henrique IV encarregou Sully para construir uma ponte no local do atual Ponte de Neuilly. A ponte inicialmente de madeira foi reconstruída em pedra no século XVIII por Jean-Rodolphe Perronet, engenheiro do rei. Em 1938, foi substituída por uma ponte metálica concluída em 1946.
Havia um castelo e um quartel (caserne Charras) construído sob Luís XV para receber as Guardas suíças.[4] Em 1814, o governo provisório foi estabelecido no quartel de Courbevoie um hospital militar destinados aos feridos das Forças Aliadas.
É por esta ponte que passou em 14 de dezembro de 1840 a procissão trazendo as cinzas de Napoleão desde Santa Helena até os Invalides. Além disso, até 1914, um bonde a vapor passou pela ponte.
Até meados do século XVIII, Courbevoie era uma vila de algumas centenas de habitantes. No final da década de 1730, Courbevoie tornou-se uma cidade de guarnição. A vila viu então sua população dobrar. Operários, arquitetos e muitos pequenos empresários aí se estabeleceram. Ao mesmo tempo, até o final do século XIX, o cultivo de vinhas continuou sendo uma atividade importante de Courbevoie.
Cidade industrial
A cidade adquire sua autonomia em 1790 e se torna uma cidade-sede de cantão em 1829. Enquanto Courbevoie tinha menos de 1 500 habitantes no final do século XIX, a população aumentaria muito rapidamente no próximo século, chegando a 25 000 habitantes no final do século XIX devido ao desenvolvimento do artesanato, da indústria e dos meios de transporte (incluindo a ferrovia).
Durante o século XX, a Primeira e Segunda Guerra Mundial irão profundamente marcar a cidade que teve importantes danos e muitas vítimas devido ao bombardeio.
Após a guerra, com o desenvolvimento do bairro de La Défense, a atividade econômica de Courbevoie aumentou significativamente. Ao mesmo tempo, uma vasta operação de planejamento urbano está em andamento para transformar a cidade nos bairros modernos com inúmeras habitações, lojas, instalações públicas, infraestruturas esportivas e culturais.
Pouco depois da sua industrialização, Courbevoie passa a um status de cidade de vocação terciário. Em 1958, o EPAD foi criado com a missão de desenvolver o sítio de La Défense. O estabelecimento se fundiu com a EPASA em 2010, para tornar a EPADESA o primeiro bairro de negócios europeu antes de Londres e Frankfurt,[5] este território estratégico para a economia nacional está localizado nos territórios de Courbevoie, Nanterre e Puteaux.[6]
No final de 2010, a Cidade estava desenvolvendo um projeto de remodelação das margens do Sena na altura do bairro de La Défense, resultando na cobertura da Route Départementale 7 sobre os cais do Sena.[6]
Demografia
Evolução demográfica (Fonte: Base Cassini[7] e INSEE[8])
1793
1800
1806
1821
1831
1836
1841
1846
1851
1 400
1 316
1 500
1 372
1 923
2 488
2 763
3 768
4 302
1856
1861
1866
1872
1876
1881
1886
1891
1896
5 548
10 553
9 862
13 288
11 934
15 112
15 937
17 597
20 105
1901
1906
1911
1921
1926
1931
1936
1946
1954
25 330
31 191
38 138
46 053
48 888
54 185
58 638
55 080
59 730
1962
1968
1975
1982
1990
1999
2005
2006
2008
59 491
58 118
54 488
59 830
65 389
69 694
84 000
84 415
85 054
Para os censos de 1962 a 2006 a população legal corresponde à popolução sem duplicidades, segundo define o INSEE.[9]
↑Bourgeois, Claude (1 de janeiro de 1997). A. Sutton, ed. Courbevoie. Tome II (em francês). [S.l.: s.n.] ISBN2842530969. Consultado em 28 de março de 2016