Coleção Philippi
A Coleção Philippi (AO 1945: Colecção Philippi) é um repositório patrimonial privado de peças religiosas e chapelaria. A ColeçãoA Coleção Philippi é um repositório patrimonial de paramentaria e chapelaria religiosa reunido pelo empresário Dieter Philippi, director-executivo de uma empresa germânica de telecomunicações localizada em Kirkel, Sarre. [1] A coleção referenciada abrange mais de 500 tipologias de coberturas de cabeça usadas por seguidores do Cristianismo, Islamismo, judaísmo, caodaismo, xintoísmo, budismo, sikhismo, congregações religiosas livres, sufismo, anabaptistas, bem como variadas confissões religiosas e em situações pontuais universidades onde é notória a influência religiosa dos barretes académicos. [2] O acervo contém ainda mais de 100 peças de enxoval usadas em contextos clericais e eclesiásticos, entre elas, sapatos papais, luvas pontificais, pálios, cruzes peitoriais, anéis episcopais, porcelanas de uso privativo, faixas, cachecóis e diversos. [3] Fazem igualmente parte desta recolha 52 cordões de suspensão de cruzes peitorais, alguns dos quais fruto de meticuloso trabalho de manufactura. O cordão é tradicionalmente usado como suporte da cruz peitoral por papas, cardeais, bispos, abades e abadessas da Igreja Católica Romana. Localização geográficaA coleção não se encontra aberta ao público em horário permanente. Contudo, é possível visitá-la através de marcação telefónica prévia. O depósito custodial situa-se em Kirkel, Sarre, Alemanha. FundamentaçãoOriginalmente, as coberturas de cabeça serviam de protecção contra as intempéries. No decurso das civilizações, as coberturas de cabeça assumiram funções de distinção social: o capacete, barrete, passou a indicar a origem geo-cultural do detentor, o estatuto social, a ocupação profissional, a posição hierárquica e a afirmação de pertença a uma comunidade ou corporação. Desde o dealbar das civilizações, a chapelaria ficou associada a uma função corpóreo-ornamental e ostentatória que não cessou de ser reafirmada. A chapelaria religiosa e clerical constitui uma pequena secção no universo das coberturas de cabeça. Para os conhecedores do código semântico anatómico, vocabular e cromático e têxtil, torna-se possível identificar o estatuto e hierarquia dos respectivos detentores através das tipologias exibidas. Simultaneamente, algumas coberturas de cabeça falam uma linguagem ornamental e exibitória, bem patente nos tecidos de luxo, nos bordados artesanais e na incrustação de jóias. Na actualidade, a função protectora e securitária das coberturas de cabeça está bastante secundarizada. Exposições
Galeria
Bibliografia
ReferênciasLigações externas |