Clemente Domínguez y Gómez
Gregório XVII, nome adoptado por Clemente Domínguez y Gómez (Écija, 23 de maio de 1946 – Utrera, 22 de março de 2005) foi o pontificíe da Igreja Cristã Palmariana de 6 de agosto de 1978 até a data de sua morte, autoproclamado sucessor do Papa Paulo VI. Pertenceu ao movimento dissidente da Igreja Cristã Palmariana, na cidade El Palmar de Troya, na Andaluzia.[1] BiografiaClemente Domínguez, antes de iniciar a sua carreira de burlão religioso, trabalhava como cobrador na companhia sevilhana de electricidade. Por esse motivo, era conhecido como 'La Voltio' no submundo homossexual que frequentava. Um conhecido cartunista refere nas suas memórias que Domínguez era presença habitual nos locais de engate gay na cidade de Sevilha, onde se oferecia aos transeuntes.[2] A sua carreira de pseudo-vidente teve início quando se aproveitou de uma suposta e muito duvidosa aparição da Virgem Maria em El Palmar de Troya, testemunhada por quatro meninas, à semelhança das aparições de Garabandal, em que Domínguez y Gómez simulava êxtases e exibia chagas corporais que, segundo ele, eram estigmas. Tornou-se figura de culto local e reclamou para si o título de papa aquando da morte do Papa Paulo VI, adoptando o nome de Gregório XVII. De acordo com sua versão, foi apontado pessoalmente por Jesus Cristo como o novo papa. A Igreja Cristã Palmariana ainda existe e hoje é considerada uma dissidência da Igreja Católica. Segundo eles, os papas em Roma após Paulo VI são todos ilegítimos. Após sua morte, em 2005, o cargo de pontífice da igreja de El Palmar de Troya foi ocupado por Manuel Corral, que adotou o nome de Pedro II. Referências
|