Clematis flammula
Clematis flammula é uma espécie de planta com flor, pertencente à família das Ranunculáceas[1] e ao tipo fisionómico das microfanerófitas[2] e das escandentes.[3] DescriçãoTrepadeira de talos lenhosos, ramificados em vides ou sarmentos.[4][5] Folhas opostas, maioritariamente pinatífidas, de segmentos peciolados, com formatos ovais, lanceolados, linear-lanceolados ou simplesmente lineares.[6] Raramente, podem aparecer folhas cordiformes bi ou trilobuladas.[4] As flores agrupam-se em panículas, em ramadas velosas.[7] O perianto exibe 4 a 5 tépalas de 8 a 18 centímetros, de formato obtuso e coloração variável entre o branco e o branco-amarelento.[6] São onduladas nas bordas, velosas na face externa e glabras na face interna.[4] Os seus frutos são aquénios comprimidos, velosos, podendo chegar aos três centímetros e meio.[4] DistribuiçãoA clematis flammula medra no maquis e nas sarças do Mediterrâneo e do Próximo Oriente.[6] Embora também exista na Europa Central é bastante menos abundante.[7] PortugalTrata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental e no Arquipélago dos Açores. Mais concretamente, em Portugal continental, encontra-se nas zonas do Sudeste meridional, do Sudoeste meridional, do Sudoeste montanhoso e de todas as zonas do Algarve, salvo as Berlengas.[2] Nos Açores, encontra-se presente na ilha Terceira.[4] Em termos de naturalidade é nativa de Portugal Continental e introduzida no Arquipélago dos Açores.[3] EcologiaPrivilegia os habitats de bosques de árvores de folha permanente, os matorrais, as sebes e as balças.[2][3] ProtecçãoNão se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia. ToxicologiaTodas as partes desta planta são tóxicas, se forem ingeridas ainda frescas, podendo ademais produzir irritação cutânea, se forem esfregadas na pele.[2][4] É usada como rubefaciente, vesicante, e irritante.[8] UsosQuando secas são usadas como pascigo de gado.[5] Às vezes, também são cultivadas como planta ornamental.[5] TaxonomiaBasónimo: Clematis flammula L.( publicado pela primeira vez na obra Species Plantarum em 1753 por Carlos Lineu) Etimologia
Sinonímia
Referências
Ligações externas
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