Classificação de Child-PughNa medicina (gastroenterologia), a classificação de Child-Pugh, também conhecida como classificação de Child-Turcotte-Pugh, é usada para avaliar o prognóstico da doença hepática crônica, principalmente da cirrose. Embora tenha sido usado originalmente para predizer a mortalidade durante a cirurgia, a escala é usada atualmente para determinar o prognóstico, assim como a necessidade de transplante hepático. PontuaçãoA pontuação emprega dois critérios clínicos e três critérios laboratoriais para a doença hepática. Cada critério é pontuado entre 1-3, com 3 indicando a condição mais severa.
Na colangite esclerosante primária e cirrose biliar primária, os valores de referência de bilirrubina são alterados para refletir o fato de que estas doenças apresentam níveis altos de bilirrubina conjugada. Nestas doenças, o limite superior para 1 ponto é de 4 mg/dl e o limite superior para 2 pontos é de 10 mg/dl. InterpretaçãoA doença hepática crônica é classificada em Child-Pugh classes A a C, empregando-se a pontuação somada acima.
Outros sistemas de pontuaçãoEmbora a classificação de Child-Pugh tenha sido a primeira do tipo em estratificar a gravidade da doença hepática terminal, ela não é o único sistema de pontuação existente. A escala MELD (Modelo para Doença Hepática Terminal) é usada cada vez mais para avaliar pacientes para transplante hepático, embora ambos escores aparentem ser mais ou menos equivalentes. HistóriaO Dr. C.G. Child e o Dr J.G. Turcotte da Universidade de Michigan propuseram este sistema de pontuação em 1964.[1] Ele foi modificado por Pugh em 1972.[2] Pugh substituiu os critérios de Child de estado nutricional pelo tempo de protrombina ou INR, eliminando, assim, a parte mais subjetiva do escore. Ver tambémReferências
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