Cinema do Irão
O cinema iraniano ou cinema persa é a indústria cinematográfica do Irã. O cinema surgiu no Irã em 1900, em uma exibição do xá Mozafaradim e sua família do cinema. A produção do Irã está desenvolvendo desde o final do século XX. O surgimento de cinema New Wave se desenvolvendo desde os anos 1960 e 1970 marca uma viragem na história da indústria cinematográfica no Irã, assim como a revolução iraniana de 1979. Novas restrições sobre os realizadores após o advento da islâmicos no cinema iraniano irão influenciar toda a década de 1980. A partir da década de 1990, o cinema iraniano está passando por um crescente reconhecimento na crítica cinematográfica internacional: filmes iranianos, muitas vezes ganham prêmios em festivais internacionais e festivais dedicados ao cinema iraniano são realizadas regularmente em todo o mundo. Os seus principais nomes são os cineastas Abbas Kiarostami (Gosto de Cereja, Dez), Jafar Panahi (O Balão Mágico) e Mohsen Makhmalbaf (O Ciclista). HistóriaEm 1900, o cinema foi apresentado pela primeira vez para o xá e sua esposa, cinco anos depois de ser inventado. Na década de 1930 estreia o primeiro filme falado iraniano, Dokhtar Lor. Assim como o cinema japonês, o cinema iraniano acumulava obras-primas como A Vaca de 1969 e o tocante Khaneh Siah Ast da poetisa Farroukh Farrozoad, durante anos sofreu de falta de reconhecimento e esquecimento. Na década de 1980, o cinema iraniano passou a se erguer com o cinema de arte de Abbas Kiarostami com filmes culto como Gosto de Cereja de 1997, ganhador da Palma de Ouro em Cannes, e continuou com o neorrealista Mohsen Makhmalbaf de O Ciclista, Salve o Cinema, filme feito em homenagem aos 100 anos do cinema em 1995, baseado num anúncio de jornal que foi postado por Makhmalbaf para quem quisesse trabalhar no seu novo filme e entrar para o cinema, Makhmalbaf vê que há muitas pessoas tendo algumas morrido tendo inclusive ido lá a polícia, sendo que até as estruturas do lugar abalaram, Makhmalbaf aproveita a situação e filma um filme sobre pessoas que querem ser artistas de cinema, escolhendo 100 entre eles para ir lá, Makhmalbaf, interroga insistentemente as pessoas sobre os limites que estão dispostas a ir a serem artistas, e Um Instante de Inocência, filme autobiográfico de Makhmalbaf. Samira Makhmbalbaf segue a escola do pai com o filme A Macã. Jafar Panahi de O Balão Branco, é da mesma escola de Makhmalbaf. Bahman Ghobadi contém uma poesia mágica herdada de Federico Fellini e Akira Kurosawa. Majid Majidi se entrega a um cinema melancólico herdado do Neorrealismo italiano, mas mantém o estilo com filmes excelentes. Asghar Farhadi continua com o cinema psicológico com o drama A Separacão (premiado em 2011 com o Urso de Ouro) uma das melhores obras-primas do cinema mundial atual. Cinema persa"Cinema persa" também conhecido como "cinema faris" (em persa: فیلمفارسی) foi o género de filmes produzidos normalmente pelo cinema iraniano antes da Revolução Iraniana de 1979. Os principais temas destes filmes eram foram thrillers, melodramas, musicais e heróis. Muitas pessoas referem-se a este tipo de cinema como a versão iraniana de Hollywood.[1] Estes tipos de filmes foram proibidos após a revolução iraniana devido a leis estritas entre as relações entre homens e mulheres, desde então. Muitas das atrizes foram proibidas de participar em mais filmes. A supressão deste tipo de filmes fez impulsionar a New Wave do cinema iraniano que já havia nascido na década de 1960 e que continuaria depois da revolução até à atualidade. Galeria
Principais realizadores
Principais atores
Referências
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