Cidades Mortas (Síria)
As Cidades Mortas são um grupo de 700 povoados abandonados no noroeste da Síria entre Alepo e Hama. Datam de antes do quinto século DC e contêm muitos remanescentes da arquitetura cristã bizantina. As Cidades Mortas importantes incluem Qal'at Sim'an, Serjilla e Bara. As Cidades Mortas estão situadas em uma região elevada de pedra calcária conhecida como Maciço de Belus. Espalham-se sobre um território de aproximadamente 40 km de largura por 140 km de comprimento.[1] Chris Wickham, em seu pormenorizado estudo do mundo pós-romano, 'Framing the Early Middle Ages (2006) defende a ideia de que estes povoados habitados por camponeses prósperos tinham poucas características especificamente urbanas. O grande número de inscrições encontradas indica que seus habitantes constituíam uma comunidade bilíngue, que utilizava o grego, então língua franca do mediterrâneo oriental, para assuntos religiosos e administrativos e o aramaico nas relações familiares e comerciais locais. Os exemplos impressionantes da sua arquitetura doméstica são o resultado de uma economia beneficiada por um importante comércio internacional com base no azeite de oliva ao término de Antiguidade. Outros defendem que sua prosperidade estava ligada à proximidade de importantes rotas de comércio. Quando a área foi conquistada pelos árabes, estas rotas mudaram e as cidades perderam a maior parte dos negócios de que suas economias dependiam. Os colonos acabaram abandonado suas cidades e migrando para as poucas grandes cidades que agora floresciam sob domínio dos árabes. A maioria das cidades mortas está muito bem preservada e os turistas podem aceder aos locais com bastante liberdade apesar das contínuas escavações arqueológicas e eventuais trabalhos de restauração. Algumas das Cidades Mortas, entretanto, são bastante difíceis de alcançar sem auxílio de um guia. Sítios arqueológicosOs principais sítios arqueológicos nos Monte Simeon e Monte Kurd incluem:
Referências
Ligações externas
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