Chocolatier 2: Secret Ingredients
Chocolatier 2: Secret Ingredients é um jogo eletrônico casual de estratégia desenvolvido pela Big Splash Games e publicado pela PlayFirst em 2007 para Windows e Mac OS X. Uma sequência de Chocolatier, Secret Ingredients mantém os fundamentos da jogabilidade de seu antecessor e adiciona a possibilidade de criar receitas secretas em um laboratório. O jogo, desenvolvido em apenas seis meses,[2] foi bem recebido pela crítica especializada em seu lançamento. Apesar de críticos considerarem o jogo similar ao seu antecessor, suas mudanças foram elogiadas, em especial as adições feitas às mecânicas de ação presentes durante a fabricação de chocolates. Uma sequência, Chocolatier: Decadence by Design, foi lançada em 2009. JogabilidadeEnquanto o primeiro jogo se passava na década de 1880, Chocolatier 2: Secret Ingredients se passa na década de 1920.[1] Nesta ambientação, o jogo incorpora elementos de art déco em seus menus e interface e uma trilha sonora baseada na Era do Jazz.[3] No modo história, o jogador deve se aliar a Alexandra Tangye, neta da protagonista de Chocolatier, Evangeline Baumeister, para descobrir novas receitas e reconstruir a Baumeister Confections.[1] Assim como em seu antecessor, também há um modo de jogo livre, que permite que o jogador jogue sem missões definidas e a seu próprio passo.[4][5] A principal adição do jogo em comparação a seu antecessor é a presença do laboratório de testes, no porto de Buenos Aires.[6][4][2] Nele, o jogador pode experimentar com os ingredientes que já desbloqueou e criar novas receitas que não podem ser obtidas de outra forma, como uma receita de formigas cobertas com chocolate.[6] O minijogo jogado quando se fabrica uma receita de chocolates pela primeira vez ainda está presente, mas com mais variações.[4] Desta vez, as bandejas circulares podem se movimentar em linha ou em zigue-zague, e não apenas em círculo em torno do canhão de ingredientes.[4][5] Uma mecânica de correspondência de cores também foi adicionada, garantindo bônus ao jogador caso ele combine ingredientes da mesma cor.[4][5] Há 16 portos tradicionais em Chocolatier 2, onde é possível encontrar um mercado para comprar itens, costumeiramente uma loja para vender chocolates e, em seis delas, uma fábrica: Abidjã, Buenos Aires, Caiena, Cairo, Casablanca, Jacarta, Mahajanga, Manila, Moscou, Mumbai, Nova Iorque, Paris, San José, São Francisco, Sydney e Xangai. Além disso, há quatro portos "escondidos" que são desbloqueados através de missões ou conversas com outros personagens e contêm itens secretos que podem ser utilizados no laboratório de chocolates:[7] Amazônia, Fiji, Himalaias e Saara. Ainda é possível negociar com vendedores nos mercados de cada porto.[3] Recepção
Susan Arendt, da Wired, afirmou que Chocolatier 2 "aprimora praticamente todos os aspectos de seu antecessor, desde as receitas e o enredo até a música que toca quando você está fazendo chocolate."[7] Meryl K. Evans, da Gamezebo, salientou que ele "não apenas está à altura do original, mas seus novos recursos o levam a outro nível," dando destaque à evolução das cidades ao longo do tempo.[5] Por outro lado, ela criticou as opções limitadas de personalização do logo da empresa em comparação ao jogo anterior.[5] Em uma nota negativa, Richard Hallas, da Inside Mac Games, lamentou a falta de variação nos objetivos básicos do modo história.[4] As mudanças no minijogo de fabricação de chocolate foram geralmente elogiadas.[3][5][7] Hallas afirmou que, "especialmente ao preparar as receitas mais exóticas que exigem até seis ingredientes e várias cores diferentes, o minijogo aprimorado é muito mais interessante e desafiador do que antes."[4] A dificuldade também foi elogiada por Arendt, evidenciando os eventos aleatórios que adicionam riscos e estratégia à jogabilidade.[7] Diversos jornalistas destacaram a qualidade viciante do jogo. Laura Blackwell, da PC World, o declarou "tão viciante quanto a comida dos deuses".[6] Arendt elogiou o jogo como "esperto, satisfatório e extremamente viciante."[7] A Diamond Games afirmou ser "totalmente a favor de uma terceira edição do jogo" e ter ficado "acordado até tarde várias vezes, sem conseguir parar de jogar."[9] Referências
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