Charlotte Mary Brame
Charlotte Mary Brame (Hinckley, Leicestershire, Inglaterra, 1º de novembro de 1836 – Hinckley, Leicestershire, Inglaterra, 25 de novembro de 1884) foi uma romancista inglesa. Mais conhecida como Charlotte M. Brame, muitas vezes teve o seu nome grafado Braeme, apresentando-se sob pseudônimos na América, tais como Bertha M. Clay, e algumas vezes tem sido identificada com o nome de seu mais famoso romance, Dora Thorne. BiografiaFilha de Benjamin e Charlotte Agnes Law, devotos católicos romanos, após freqüentar a escola de um convento em Bristol e Preston, e uma “escola para moças” em Paris, trabalhou como educadora particular de crianças. Charlotte tinha apenas 17 anos quando publicou seu primeiro conto.[1] Em 7 de janeiro de 1863, casou com Phillip Edward Brame (1839–1886), um joalheiro de Londres, e o casal teve 9 filhos, mas apenas quatro alcançaram a idade adulta. Quando Brame teve dificuldades financeiras, Charlotte ajudou a sustentar sua família com seus escritos. A família morou em Londres, Manchester, e Brighton e retornou a Hinckley, onde Charlotte morreu, em 1884, aos 48 anos. Sua família tinha muitas dívidas quando ela morreu, e os filhos foram entregues para tutores; seu marido suicidou-se em maio de 1886. Carreira literáriaSeus livros tiveram muito sucesso junto ao público, mas teve inúmeros problemas com a pirataria de suas obras, em especial nos Estados Unidos. Ela publicou sob seu nome verdadeiiro até 1876, quando Street & Smith publicaram "Thrown on the World"; ou, "Discarded Wife" sob o pseudônimo Bertha M. Clay. Suas iniciais verdadeiras, CMB, foram trocadas para BMC, e assim, para Bertha M. Clay para começar um novo nome para publicação nos Estados Unidos. Mesmo após sua morte, em 1884, Street & Smith continuaram usando o nome Bertha M. Clay como uma propriedade de sua editora. Vários escritores, talvez uma dúzia deles, tias como Frederick V. Dey e John R. Coryell foram publicados sob tal nome.[1] Na América, seus trabalhos apareceram em numeorsas publicações, incluindo Street & Smith's New York Weekly, Bertha Clay Library, Eagle Library, Eagle Séries, George Munro's Seaside Library e Fireside Companion, Westbrook's Hart Séries, além de dois romances na Beadle & Adams Waverly Library. Os nomes pelos quais era creditada incluíram desde o verdadeiro Charlotte M. Brame (com a alternativa da variação do sobrenome para Braeme), Bertha M. Clay, Dora Thorne, Florence Norton, CMB e Caroline M. Burton. Houve centenas de títulos publicados com esses nomes. Arlene Moore documentou uma quantidade acima de 500 obras. Brame era autora de cerca de 73 obras, incluindo contos.[2] após a morte de Brame, outros escritores, incluindo homens, escreveram sob o seu pseudônimo Bertha M. Clay. Entre tais escritores estão William J. Benners, William Cook, John Coryell, Frederick Dacre, Frederick Dey, Charles Garvice, Thomas C. Harbaugh e Thomas W. Henshaw.[2] Seu biógrafo, Gregory Drozdz, escreveu:
Obras principais
Charlotte M. Brame no Brasil
Notas e referências
Referências bibliográficas
Ligações externas
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