Cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016

Cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016
Cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016
Maracanã durante a cerimônia de encerramento.
Participantes 161 países
Localização Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Data 18 de setembro de 2016

A cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016 foi realizada no Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, Brasil, em 18 de setembro de 2016.

A cerimônia cultural foi estruturada como um concerto com vários grandes cantores e bandas brasileiras, sendo liderados por Ivete Sangalo e Gaby Amarantos. Como por protocolo Paralímpico, a cerimônia, que contou com o encerramento oficial dos Jogos, incluindo o discurso de encerramento pelo presidente do Comitê Paralímpico Internacional (Philip Craven) e o líder do comitê organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman, a entrega da Bandeira Paraolímpica do prefeito Eduardo Paes para Yuriko Koike, governadora de Tóquio—sede da próxima edição em 2020, uma apresentação cultural da próxima cidade-sede, e a extinção da chama Paralímpica.

Sinopse

Como a carta paralímpica determina,os atletas já estavam em seus assentos previamente a cerimônia.[1] A abertura teve como destaque percusionistas cegos guiados por um "metrônomo visual",[2] acompanhados uma apresentação de Andreas Kisser definida como uma sequência com acrobatas em cadeiras de rodas e um espetáculo de Jonathan Bastos — que nasceu sem braços e toca guitarra com os pés. A seguir a execução do Hino Nacional do Brasil, porta-bandeiras representando os 164 países que enviaram as suas delegações entraram no estádio.[3]

O programa cultural da cerimônia de encerramento foi estruturado como um concerto liderado por Ivete Sangalo e Gaby Amarantos, acompanhadas por Vanessa da Mata, Céu, Saulo Fernandes, Saulo Laucas, Andreas Kisser (guitarrista do Sepultura), Armandinho, Jonathan Bastos, grupos como Nação Zumbi e Dream Team do Passinho, e o cantor de funk Nego do Borel. Ivete Sangalo se apresentou ao lado do convidado especial Calum Scott cantando o tema oficial "Transformar".[4] Calum Scott chamou a baiana de "Beyoncé brasileira" – uma forma de explicar ao público do Reino Unido a grandiosidade de Ivete Sangalo no Brasil. "Eu mal consigo explicar o quanto me senti honrado ao estar naquele palco, ajudando a encerrar um dos maiores e mais inspiradores eventos, junto com a Beyoncé brasileira. Foi incrível", disse o cantor ao jornal britânico "Hull Daily Mail". Ivete não chamou a atenção apenas do cantor britânico – a imprensa internacional também destacou a performance da baiana. O site da CNN chamou a cantora de "megastar". Já o jornal The Guardian definiu Ivete como 'a mulher mais influente do Brasil'. Um informação que chamou a atenção da imprensa internacional foi a representatividade de Ivete, que a época tinha mais de 12 milhões de seguidores no Instagram, por exemplo.[5]

Uma apresentação cultural então foi realizada para mostrar a proposta de Tóquio, a cidade-sede dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2020. Um segmento de vídeo realçou o passado da capital japonesa com a realização dos Jogos Paralímpicos de Verão de 1964, que foram os primeiros a usar o termo "Paralímpico". A apresentação, intitulada "Mudança Positiva", a apresentação foi estrelada pela top-model Gimico,que usa uma prótese em uma das pernas , juntamente com o dançarino Koichi Omae (que perdeu parte de uma das suas pernas após um acidente envolvendo um motorista bêbado), e a o artista Akira Hiyama(que é cego).[2][6][3] Durante a sua apresentação, o guitarrista do grupo Nação Zumbi foi visto com um cartaz dizendo "Fora Temer", em referência ao Presidente do Brasil, Michel Temer.[2]

Durante o discurso de encerramento feito por Phillip Craven, um momento de silêncio foi realizado em homenagem ao ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad, que morreu no dia anterior em um acidente durante a última prova do ciclismo de estrada,ao bater a cabeça em uma pedra,após uma queda. Ele afirmou que sua morte havia " havia afetado a todos e deixou o Movimento Paralímpico unido na dor." [7] Craven agradeceu a recepção do Brasil aos Jogos e o rendimento dos atletas. Craven também anunciou que ele concederá a Ordem Paralímpica— a maior honraria concedida pelo Comitê, ao povo do Brasil e do Rio de Janeiro por seu "excelente apoio" aos jogos Paraolímpicos.[1][6][3]

Ver também

Referências

Ligações externas