Censurados
Os Censurados marcaram, a par de bandas como Peste & Sida ou Mata-Ratos, a segunda geração do punk rock português, que tinha já tido uma primeira vida com nomes como Faíscas, Crise Total ou os primeiros passos dos Xutos & Pontapés.[2] HistóriaOs Censurados começaram por tocar ao vivo. As letras, em português, eram simples e directas, com refrões que traduziam o sentimento da juventude da era Cavaquista. O primeiro registo em vinil, na compilação "Feedback 001" incluiu os temas Senhores Políticos, Não Vales Nada e Está a andar de Mota (um instrumental). Tu ó Bófia, Não Vales Nada, Angústia, Senhores Políticos eram temas que foram passando de cassete em cassete e eram entoados em coro nos concertos muito antes do lançamento do álbum "Censurados", em 1990. Este disco é um álbum histórico que foi aclamado pela mais importante fanzine dedicada ao Punk e Hardcore na altura, a Maximum Rockn'Roll (EUA) apesar (ou não) das letras em português, o que mostra a qualidade das composições e sobretudo das prestações dos músicos.[2][4] Em 1991 editam o 2º álbum "Confusão" e passam o anos seguintes na estrada. Em 1993 sai o "Sopa" com o single de mesmo nome e uma participação de Jorge Palma na música "Estou agarrado a ti". O ano de 1994 é o ano da despedida, mas antes participam no tributo a Zeca Afonso, "Filhos da Madrugada" com a reedição do tema O que faz falta.[2][4] Em 1998 a editora "El Tatu" de Tim reedita os álbuns "Censurados" e "Confusão".[2][4] Em 1999 os Censurados reaparecem, participando no tributo de Xutos & Pontapés, "XX Anos XX Bandas". Participaram na tournée de promoção desse disco com os Xutos.[2][4] Em 2006 é lançado a biografia da banda, "Censurados Até Morrer", escrita por Augusto Figueira e Renato Conteiro.[2][1] Elementos
DiscografiaÁlbuns de EstúdioÁlbuns ao Vivo
Colaborações
Referências
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