Em 590, a Igreja da Albânia declarou-se independente e proclamou seu Católico como autocéfato.[2][12] Por um período de mais de cem anos, a Igreja da Albânia foi, portanto, uma Igreja ortodoxa oriental autocéfala.[12]
A partir de 706 a Igreja Apostólica da Albânia ficou subordinada à Igreja Apostólica Armênia.[11][13][14][15][16][17][18] O Primaz permitiu-se ser ordenado pelo Católico armênio, mas ainda carregou o título Católico da Albânia e permaneceu o líder de uma jurisdição autônoma armênia.[2] O Catolicato consistia em dez dioceses (a capital Barda, bem como Amaras, Balasacã, Gardamana, Haxo, Cabalaca, Colmanque, Xaqui, Siunique e Utio).[2]
No século VIII Barda era uma Metrópole e em 768 o local do Sínodo de Bispos.[19]
O Reino entrou em colapso no Séc. IX e foi islamizado no século IX.[20] Durante este período, a Sé foi transferida para o Mosteiro de Ganzasar.[1][6] O Catolicato durou até 1815, quando as autoridades russas rebaixaram o Catolicato a uma Diocese Metropolitana.[12] Em 1836, a Metrópole foi abolida, e toda a região da Albânia do Cáucaso foi dividida em duas dioceses.[6][21] Destas, a Diocese de Artsaque ainda existe, agora localizado na região de Alto Carabaque e pertence a nível eclesiástico a Santa Sé de Echemiazim.[12]
↑Bartikyan R. A História dos Albaneses Caucasianos Por Movses Dasxuranci, traduzido por S. JF Dowsett // Tempos Bizantinos . - Nauka, 1967. - T. 27 . - S. 353-354 .