Castelo de Belmonte (Espanha)
Castelo de Belmonte
O Castelo de Belmonte (em castelhano: Castillo de Belmonte) é um castelo que se eleva no morro de San Cristóbal, nas cercanias da localidade de mesmo nome, ao sudoeste da província de Cuenca. HistóriaO castelo de Belmonte foi mandado construir por Juan Pacheco (Marquês de Vilhena) em 1456. As obras são atribuídas ao arquiteto Juan Guas. No século XIX, Eugénia de Montijo executou a maior reforma que o castelo sofreu até hoje. O arquiteto encarregado foi Sorède. A fachada do pátio inferior foi forrada de ladrilhos, foi acrescentado um gradeamento à escadaria e restaurados telhados e pavimentos. No final do século XIX pertenceu a uma congregação de Dominicanos. Colocaram uma capela nas antigas cavalariças medievais. No século XX, pertenceu às juventudes falangistas. Dessa época data toda a instalação elétrica. Também foram colocados duches e banheiros sem nenhum tipo de controle, que destruíram alguns dos telhados. Atualmente, é propriedade da Casa Ducal de Peñaranda, descendentes da Duquesa de Alba, irmã da Imperatriz Eugenia de Montijo. Graças à colaboração entre os proprietários, a administração local e o ministério do desenvolvimento, o castelo se encontra nesse momento em fase de reabilitação. Se não houver contratempos, o Castelo de Belmonte reabrirá suas portas ao público no outono de 2009. Arquitectura e descriçãoO Castelo de Belmonte é um palácio-fortaleza, ou residência fortificada, de estilo gótico-mudéjar. O recinto tem uma planta atípica: três retângulos com torres em forma cúbica nos seus ângulos e ubicados ao redor do pátio de armas. Todo ele rodeado por uma muralha, com a porta de entrada no edificio marcada por duas estruturas com forma de cubo. A estrutura está arrematada com almenas e matacães.[1] As torres são o que mais se destaca, junto com a muralha que tem forma de ziguezague. As torres são estruturas cúbicas situadas nos ângulos do edifício. A torre de menagem se encontra desmontada. O resto termina numa cornija com matacães. Aparecem algumas fendas e seteiras, mas em geral não proliferam muito ao longo da construção. Cabe destacar a muralha em forma de zig-zag, escapando os ângulos que lhe impeçam maior visibilidade. Também se destacam os telhados de estilo mudéjar e as yeserías, com proliferação de elementos góticos decorando as escassas janelas de que dispõe o edifício. O escudo da família Pacheco é outro dos elementos dignos de menção. AtosTodos os anos, no primeiro fim de semana de setembro é realizado uma feira medieval no pátio de armas. Filmes
Referências
Controle de autoridade
|