Carlos RittlCarlos Rittl é um cientista e ambientalista brasileiro. Nascido em São Paulo,[1] formou-se em Administração Pública na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, mas depois decidiu voltar-se para as ciências naturais e fez mestrado e doutorado em Biologia Tropical e Recursos Naturais no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.[2] Tem uma atuação destacada na defesa do meio ambiente e nos debates públicos relativos ao aquecimento global. Participou das negociações multilaterais da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.[1] Entre 2005 e 2007 foi coordenador da Campanha do Clima do Greenpeace no Brasil, de 2009 a 2013 coordenou o Programa de Mudanças Climáticas e Energia do departamento brasileiro do World Wide Fund for Nature,[3] é membro do Conselho Diretor do ramo brasileiro da OSCIP Amigos da Terra,[4] do Conselho Deliberativo do Fundo Socioambiental CASA,[5] e desde 2013 é secretário-executivo do Observatório do Clima,[3] uma rede de relevante trajetória[6] que congrega mais de 40 ONGs ambientais,[1] participa do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas[7] e produz documentos científicos,[8][9] descrita pelo cientista Paulo Moutinho como "um dos poucos grupos na sociedade civil brasileira que têm representatividade, pluralidade e longevidade na discussão de mudanças climáticas”,[10] tendo recebido o Prêmio Lide de Meio Ambiente na categoria Mudanças Climáticas, oferecido pelo Lide — Grupo de Líderes Empresariais e pelo Lide Sustentabilidade.[11] Representou o Observatório no VI Fórum Mundial do Meio Ambiente[12] e na Comissão Nacional para REED+,[13][14] foi um dos revisores do relatório Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente[15] e do relatório Análise das Emissões de GEE Brasil (1970-2014) e suas Implicações para Políticas Públicas e a Contribuição Brasileira para o Acordo de Paris (2016), produzido pelo Observatório,[16] e colaborou na elaboração do relatório Climate Change Performance Index 2016 da Climate Action Network Europe.[17] Referências
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