Carlos Augusto de Barros e Silva
Carlos Augusto de Barros e Silva (São Paulo, 13 de janeiro de 1938), também conhecido como Leco, é um advogado e dirigente esportivo brasileiro, tendo sido presidente do São Paulo Futebol Clube entre 2015 e 2020.[1][2][3][4] É pai do jornalista Fernando de Barros e Silva.[5] Trajetória no São PauloLeco trabalhou nas categorias de base do São Paulo nos anos 1980, depois se tornando diretor jurídico do clube entre 1988 e 1990, no primeiro mandato de Juvenal Juvêncio. Em 2000, se candidatou à presidência pela primeira vez, perdendo para Paulo Amaral por 4 votos. Dois anos depois, com Marcelo Portugal Gouvêa de presidente, se tornou diretor de futebol do São Paulo, cargo que ocupou até 2003, sendo responsável pela badalada contratação de Ricardinho.[6] Em 2007, no segundo mandato de Juvenal Juvêncio, foi nomeado vice-presidente de futebol.[7] Em abril de 2014, foi eleito presidente do conselho deliberativo do clube, sendo que em outubro de 2015, após a renúncia do presidente Carlos Miguel Aidar, eleito em 2014 com o apoio de Juvenal Juvêncio, Leco foi eleito presidente, e em abril de 2017, foi reeleito.[8][9] TítulosLeco é um dos poucos presidentes que não ganharam títulos de expressão no comando do clube. Dos treze presidentes que não conquistaram um título pelo São Paulo, sete renunciaram.[10] Durante sua gestão, o único título conquistado pelo clube foi o da Florida Cup de 2017, um torneio amistoso não oficial realizado em janeiro.[11] ControvérsiasLeco colecionou polêmicas ao longo do tempo em que ficou no poder. Dentre elas, destacam-se: Caso Rogério CeniConsiderado por grande parte da torcida e imprensa o maior ídolo da história do São Paulo, Rogério Ceni foi demitido do cargo de técnico do clube em 2017 e criticado publicamente por Leco. Em seu Facebook, Ceni citou uma frase de Nelson Rodrigues para referir-se ao presidente: "Não se deixe enganar pelos cabelos brancos, os canalhas também envelhecem".[12][13] #Somos18MilhõesForaLecoEm 21 de novembro de 2019, Leco, que estava assistindo no ginásio ao jogo da equipe de basquetebol do São Paulo contra o mandante Pinheiros, pelo Novo Basquete Brasil (NBB), recebeu protestos de um grupo de torcedores que também estava no lugar. Durante uma entrevista à ESPN Brasil, o presidente do São Paulo criticou esses protestos, chamando-os de "encomendados", feitos por um "pequeno grupo" de torcedores que eram contra a sua gestão.[14] A entrevista repercutiu negativamente por grande parte da torcida, que, em resposta, criou a hashtag no Twitter #Somos18MilhõesForaLeco (e também sua variante, #Somos18MilhõesdeForaLeco), em referência ao número de torcedores do clube. A hashtag atingiu o topo dos assuntos comentados do Twitter no Brasil durante a madrugada de 22 de novembro e ficou lá durante todo o dia.[15] [16] Pedido de impeachmentEm 3 de dezembro de 2019, o conselho do clube entrou com um pedido de impeachment contra Leco. Em nota, o presidente rebateu: "O requerimento é uma peça discutível e equivocada, obra de uma parcela de conselheiros movida pelo intuito de criar factoides e tumultuar o ambiente do clube. A manobra ocorre, não por acaso, na véspera de decisiva partida contra o Internacional pelo Brasileirão — o que deveria ser momento de união entre as forças são-paulinas —, servindo para esses senhores de janela de oportunidade contra a gestão".[17][18] Notas
Referências
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