Carl Gustav Carus (3 de janeiro de 1789 - 28 de julho de 1869) foi um médicofisiologista alemão e pintor, nascido em Leipzig, que desempenhou vários papéis durante a era romântica. Um amigo de Johann Wolfgang von Goethe, ele era um homem de muitos dons: um médico, um naturalista, um cientista, um psicólogo e um pintor de paisagens que estudou com Caspar David Friedrich. Ele foi agraciado com os títulos de Conselheiro Médico Privado (Geheimen Medicalrathe), médico pessoal de Sua Majestade Real da Saxônia e Cavaleiro da Ordem de Mérito Civil Saxã Real, da Ordem Vermelha Prussiana Real de Udler z. Kl., da Ordem Belga Real de Leopoldo (no original, de São Leopoldo), da Ulademie em Berlim, de Petersburgo, Paris, Londres, Filadélfia, Estocolmo, Reapel, Florença, além de outras associações.[1]
Vida e trabalho
Em 1811, ele se formou como doutor de medicina e doutor em filosofia. Em 1814 foi nomeado professor de obstetrícia e diretor da clínica de maternidade da instituição de ensino de medicina e cirurgia de Dresden. Ele escreveu sobre teoria da arte. De 1814 a 1817, ele aprendeu a pintura a óleo trabalhando com Caspar David Friedrich, um pintor de paisagens de Dresden. Ele já havia tirado lições de desenho de Julius Diez e posteriormente estudou com Julius Schnorr von Carolsfeld na academia de desenho de Oeser.
Quando o rei da Saxônia, Frederico Augusto II, fez uma visita informal à Grã-Bretanha em 1844, Carus o acompanhou como seu médico pessoal. Não foi uma visita oficial, mas o rei, com Carus, foi convidado da rainha Vitória e do príncipe Albert no Castelo de Windsor, e Carus pôde visitar muitos dos pontos turísticos de Londres e das cidades universitárias de Oxford e Cambridge, e se encontrar com outros ativos no campo das descobertas científicas. Fizeram uma grande turnê na Inglaterra, no País de Gales e na Escócia, e depois Carus publicou, com base em seu diário, Viagem do Rei da Saxônia pela Inglaterra e Escócia, 1844.[2]
Embora vários filósofos, entre eles Leibniz, Kant e Schelling, já tivessem apontado muito claramente o problema do lado sombrio da psique, foi um médico que se sentiu impelido, de sua experiência científica e médica, a apontar para o inconsciente como a base essencial da psique. Este foi C. G. Carus, a autoridade que Eduard von Hartmann seguiu. (Jung [1959] 1969, par. 259)
Carus morreu em Dresden. Ele está enterrado no Trinitatis-Friedhof (Cemitério de Trinitatis), a leste do centro da cidade. A sepultura fica na seção sudoeste, contra a parede sul.
Família
Sua filha Charlotte Carus se casou com o artista Ernst Rietschel.
Referência botânica
A abreviatura Carus é usada para indicar Carl Gustav Carus como autoridade na descrição e classificação científica dos vegetais.[5]
Erläuterungstafeln zur vergleichenden Anatomie (1826–1855).
Von den äusseren Lebensbedingungen der weiss- und kaltblütigen Tiere (1824).
Über den Blutkreislauf der Insekten (1827).
Grundzüge der vergleichenden Anatomie und Physiologie (1828).
Lehrbuch der Physiologie für Naturforscher und Aerzte (1838)- também médico
Zwölf Briefe über das Erdleben (1841).
Natur und Idee oder das Werdende und sein Gesetz. 1861.
Medicina
Lehrbuch der Gynekologie (1820, 1838).
Grundzüge einer neuen Kranioskopie (1841).
System der Physiologie (1847–1849).
Erfahrungsresultate aus ärztlichen Studien und ärztlichen Wirken (1859).
Neuer Atlas der Kranioskopie (1864).
Psicologia, metafísica, raça, fisionomia
Vorlesungen über Psychologie (1831).
Psyche; zur Entwicklungsgeschichte der Seele (1846, 1851).
Über Grund und Bedeutung der verschiedenen Formen der Hand in veschiedenen Personen (About the reason and significance of the various forms of hand in different persons)(1846).
Physis. Zur Geschichte des leiblichen Lebens (1851).
Denkschrift zum 100jährigen Geburtstagsfeste Goethes. Über ungleiche Befähigung der verschiedenen Symbolik der menschlichen Gestalt (1852, 1858).
Über Lebensmagnetismus und über die magischen Wirkungen überhaupt (1857).
Über die typisch gewordenen Abbildungen menschlicher Kopfformen (1863).
Goethe dessen seine Bedeutung für unsere und die kommende Zeit (1863).
Lebenserinnerungen und Denkwürdigkeiten – 4 volumes (1865–1866).
Vergleichende Psychologie oder Geschichte der Seele in der Reihenfolge der Tierwelt (1866).
Arte
Neun Briefe über Landschaftsmalerei. Zuvor ein Brief von Goethe als Einleitung (1819–1831).
Die Lebenskunst nach den Inschriften des Tempels zu Delphi ( 1863).
Betrachtungen und Gedanken vor auserwählten Bildern der Dresdener Galerie (1867).
Tradução do primeiro canto do paraíso do Dante Alighieri em academia.edu (1836/1848)
Jung, C.G. ([1959] 1969). The Archetypes and the Collective Unconscious, Collected Works, Volume 9, Part 1, Princeton, N.J.: Princeton University Press. ISBN0-691-01833-2.
Caspar David Friedrich: Moonwatchers, um catálogo de exposição em texto completo do Metropolitan Museum of Art, que contém material sobre Carl Gustav Carus (nº 10-11)