S (Screened): Malha de fios metálicos (cobre, alumínio, etc), outro tipo de blindagem.
Par Trançado sem Blindagem: chamado também de UTP (Unshield Twisted Pair) é o mais usado atualmente tanto em redes domésticas quanto em grandes redes industriais devido ao fácil manuseio, instalação, permitindo taxas de transmissão de até 100 Mbps com a utilização do cabo CAT 5e; é o mais barato para distâncias de até 100 metros; Para distâncias maiores emprega-se cabos de fibra óptica. Sua estrutura é de quatro pares de fios entrelaçados e revestidos por uma capa de PVC. Pela falta de blindagem este tipo de cabo não é recomendado ser instalado próximo a equipamentos que possam gerar campos magnéticos (fios de rede elétrica, motores, inversores de frequência) e também não podem ficar em ambientes com umidade.
Par Trançado Blindado (cabo com blindagem): É semelhante ao UTP. A diferença é que possui uma blindagem feita com a fita aluminizada ou malha metálica, em todo o cabo ou em cada par. A polaridade do par é invertida e, portanto, o campo magnético é anulado. É recomendado para ambientes com interferência eletromagnética acentuada. Por causa de sua blindagem especial, acaba possuindo um custo mais elevado. É usado quando o local onde o cabo será passado, possui grande interferência eletromagnética, evitando assim perdas ou até interrupções de sinais. Distâncias acima de 100 metros ou exposto diretamente ao tempo, é aconselhável o uso de cabos de fibra óptica. A impedância típica de um cabo de Par Trançado Blindado é de 150 ohms.
A Blindagem pode ser Global (envolvendo todos os pares) ou individual (Par a Par), sendo nomeada X/Y, onde X é a blindagem Global e Y a blindagem Individual, conforme exemplos abaixo:
U/UTP: Sem blindagem nenhuma, o mais comum pois não há blindagem.
F/UTP: Blindagem global e sem blindagem individual o mais comum entre os blindados.
S/FTP: Global com malha e blindagem com fita nos pares.
F/FTP: Blindagem Global e nos pares com fita.
Existem todos os tipos de combinações, alguns tipos mais comuns (como os dois primeiros exemplos), e alguns outros nem tanto.[2]
Categorias
os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA-568-B e são divididos em 10 categorias, levando em conta o nível de segurança
e a bitola do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores, veja abaixo um resumo simplificado dos cabos UTP.
As cores seguem o padrão telefônico, onde o conjunto dos cinco primeiros pares usam no primeiro fio do par a cor branca, o segundo conjunto de pares a cor vermelha, o terceiro conjunto a cor preta, o quarto conjunto a cor amarela e o último conjunto de pares a cor lilás. A segunda cor segue a ordem, azul, laranja, verde, marrom e cinza, conseguindo formar até 25 pares de cores distintas, onde o primeiro par terá as cores branca e azul e o 25º par as cores lilás e cinza.
A norma EIA/TIA-568-B prevê duas montagens para os cabos, denominadas T568A e T568B. A montagem T568A usa a sequência branco e verde, verde, branco e laranja, azul, branco e azul, laranja, branco e castanho, castanho.
A montagem T568B usa a sequência branco e laranja, laranja, branco e verde, azul, branco e azul, verde, branco e castanho, castanho.
As duas montagens são totalmente equivalentes em termos de desempenho, cabendo ao montador escolher uma delas como padrão para sua instalação. É boa prática que todos os cabos dentro de uma instalação sigam o mesmo padrão de montagem, que geralmente são mencionados em uma estruturação de cabos.
Um cabo cujas duas pontas usam a mesma montagem é denominado Direto (cabo), e serve para ligar estações de trabalho e roteadores a switches ou hubs. Um cabo em que cada ponta é usado uma das montagens é denominado Crossover, e serve para ligar equipamentos do mesmo tipo entre si.
Existem cabos com diferentes representações destes códigos de cores.
O fio com a cor branca pode ser a cor mais clara (verde-claro, azul-claro, laranja-claro, castanho-claro);
Fio branco com uma listra de cor;
Fio completamente branco. Neste caso é necessário ter atenção aos cabos que estão entrelaçados;
Fio dourado representando o fio "branco e castanho".
Existem também limites de comprimentos para esse tipo de cabo. Quando o cabo é usado para transmissão de dados em Ethernet, Fast Ethernet ou Gigabit Ethernet, o limite para o enlace (distância entre os equipamentos nas duas pontas do cabo) é de no máximo 100 metros. Caso seja necessário interligar equipamentos a distâncias maiores, é preciso usar repetidores, ou instalar uma ponte de rede ou switch no meio do caminho, de forma que cada enlace tenha no máximo 100 metros.
A norma EIA/TIA-568-B prevê ainda que os cabos UTP sejam divididos em "sólidos" (os condutores são formados de um único filamento) e "flexíveis". O cabo "sólido" deve ser usado para instalações estáticas, onde não há movimentação do cabo. O cabo "flexível" deve ser usado para as pontas da instalação, onde há movimentações constantes do cabo. Como o cabo "flexível" tem características elétricas diferentes das do cabo "sólido", há a recomendação de que seja usado no máximo 10 metros de cabo flexível num enlace. Caso seja necessário usar cabos flexíveis numa distância maior, o tamanho do enlace deve ser diminuído proporcionalmente, para evitar perda de sinal (p.ex., com 10 metros de cabo flexível, o tamanho máximo do enlace desce para 90 metros).[4]
Outras aplicações que não a transmissão de dados em Ethernet, Fast Ethernet ou Gigabit Ethernet podem ter limites diferentes para o tamanho máximo do cabo.
A alteração dos padrões das pinagens dos conectores RJ45 dos cabos torna possível a configuração de cabo crossover.
A ligação é feita com um cabo de par trançado onde tem-se: em uma ponta o padrão T568A, e, em outra, o padrão T568B.
Montagem do Cabo de Rede de Par Trançado CAT3/CAT4/CAT5 até CAT6 a
Corta-se o cabo de conexão horizontal (para ligar da tomada para o computador) no comprimento desejado (geralmente o cabo deve ter 1,5m).
Em cada ponta, com a lâmina do alicate crimpador retira-se a capa de isolamento azul com um comprimento aproximado de 2 cm.
Prepare os oito pequenos fios para serem inseridos dentro do conector RJ45, obedecendo a sequencia de cores desejada (T568A ou T568B).
Após ajustar os fios na posição corta-se as pontas dos mesmos com um alicate ou com a lamina do próprio crimpador para que todos fiquem no mesmo alinhamento e sem rebarbas, para que não ofereçam dificuldades na inserção no conector RJ45.
Segure firmemente as pontas dos fios e os insira cuidadosamente dentro do conector observando que os fios fiquem bem posicionados.
Examine o cabo percebendo que as cabeças dos fios entraram totalmente no conector RJ45. Caso algum fio ainda não esteja alinhado refaça o item 4 para realinhar.
Inserir o conector já com os fios colocados dentro do alicate crimpador, e pressionar até o final.
Após a crimpagem dos dois lados, use um testador de cabos para certificar que os 8 fios estão funcionando bem.
Deformação: A suscetibilidade a interferência eletromagnética do cabo de par trançado depende do esquema de entrançamento dos pares (algumas vezes patenteados por fabricante) se mantenha intacta durante a instalação. Como resultado, os cabos de par trançado geralmente têm requisitos rigorosos para a tensão de tração máxima assim como o raio de curvatura dos fios. Esta fragilidade do cabo de par trançado faz com que as práticas utilizadas na instalação sejam uma parte muito importante para garantir a melhor performance do cabo.[6]
Atrasos por inclinação: Os Pares de fios dentro do cabo podem apresentar atrasos diferentes, devido a diferença dos passos de torção dos pares geralmente minimiza o crosstalk entre os pares. Isto pode diminuir ou reduzir a qualidade da imagem quando múltiplos pares são usados para carregar componentes de um sinal de vídeo. Cabo de baixa inclinação está disponível para mitigar este problema.[7]
Desequilíbrio ou desbalanceamento: São diferenças entre dois fios em um par traçado que podem causar acoplamento entre os modos comum e o modo diferencial. Desbalanceamento ou desequilíbrio pode ser causado pela assimetria entre os dois condutores de um mesmo par, seja isso de um condutor para o outro, em relação a outros fios do cabo e em relação a blindagem. Algumas fontes de assimetria são diferenças no diâmetro do condutor e na espessura do isolante.[8]