Círculo arterial cerebral
O polígono de Willis ou círculo de Willis (também chamado de círculo arterial cerebral ou círculo arterial de Willis) é um círculo de artérias que suprem o cérebro. Foi nomeado em homenagem a Thomas Willis (1621-1673), médico inglês.[1] Componentes
A artéria basilar e a artéria cerebral média, apesar de irrigarem o cérebro, não são consideradas parte do polígono.[2] Importância fisiológicaO arranjo das artérias no Polígono de Willis cria uma redundância na circulação cerebral. Se uma parte do círculo estiver bloqueada ou estreitada (estenose), ou se uma das artérias que suprem o polígono está estreitada ou bloqueada, o fluxo sanguíneo dos outros vasos sanguíneos pode muitas vezes preservar a perfusão cerebral o suficiente para evitar sintomas de isquemia.[3] Variação anatômicaExiste considerável variação anatômica no Polígono de Willis. A versão encontrada nos livros, baseada numa série de 1413 cérebros, só é vista em 34,5% dos casos.[4] Origem das artériasAs carótidas internas direita e esquerda originam-se das artérias carótidas direita e esquerda. As artérias cerebrais anteriores e médias e as artérias comunicantes posteriores originam-se na trifurcação da artéria carótida interna. As artérias cerebrais posteriores direita e esquerda originam-se da artéria basilar, que é formada pelas artérias vertebrais direita e esquerda. As artérias vertebrais, por sua vez, origina-se nas artérias subclávias. A artéria comunicante anterior conecta as duas artérias cerebrais anteriores. Imagens adicionais
Referências
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