As células permanentes são células que são incapazes de regeneração. Essas células são consideradas terminalmente diferenciadas e não proliferativas na vida pós-natal. Isso inclui neurônios, células cardíacas, células do músculo esquelético[1] e glóbulos vermelhos.[2] Embora essas células sejam consideradas permanentes, pois não se reproduzem nem se transformam em outras células, isso não significa que o corpo não possa criar novas versões dessas células. Por exemplo, as estruturas da medula óssea produzem novos glóbulos vermelhos constantemente, enquanto o dano ao músculo esquelético pode ser reparado por células satélite subjacentes, que se fundem para se tornar uma nova célula do músculo esquelético.[3]
Os estudos de doenças e virologia podem usar células permanentes para manter a contagem de células e quantificar com precisão os efeitos das vacinas.[1] Alguns estudos de embriologia também usam células permanentes para evitar a colheita de células embrionárias de animais grávidas; como as células são permanentes, elas podem ser colhidas em uma idade posterior, quando o animal estiver totalmente desenvolvido.[4]
Ver também
Células lábeis, que se multiplicam constantemente ao longo da vida.
Células estáveis, que só se multiplicam ao receber estímulos externos para isso.
Notas
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Permanent cell».