A raça foi descrita pela primeira vez em 1501, como resultado de duas outras raças já extintas: o turkish yellow e o pannonian hound. Usados em caçadas e na falcoaria, foram os cães da aristocracia, o que quase os levou à extinção quando os comunistas assumiram a nação após a Segunda Guerra Mundial. Levados ao Canadá e aos Estados Unidos, retornou ao seu país de origem como animal de companhia, dito calmo e afetuoso, cujo adestramento é classificado como fácil. Entre ele e sua variedade de pêlo duro, reside apenas a pelagem, já que alguns registros tratam as duas como iguais.[1]
Características
O Vizsla é um cão inteligente, dócil, afetuoso, companheiro, carinhoso, confiável, leal, protetor, brincalhão, rápido, ágil, atlético, saudável, bonito e expressivo. Adora comer e dormir junto ao dono, e por ser muito limpo, sem cheiro, e possuir pelo curto, pode perfeitamente viver dentro de casa. Por ser muito ligado ao dono e precisar sempre estar em companhia de alguém, ganhou o apelido de "velcro dog". Gosta de ambientes abertos, onde possa correr e gastar energia física e mental, como sítios e praias, pois adora brincar, nadar, correr, praticar agility e canicross. Sua inteligência muito acima da média o torna um cão facilmente adestrável.
Nota linguística: Na busca pela padronização de uma nomenclatura^ e para adequar a grafia da Wikipédia às normas do português, os nomes das raças - alguns mantidos no original (Fogle (2009)) - estão grafados em iniciais minúsculas, como também visto em dicionário de Cinologia. Todavia, as entidades cinófilas - CBKC do Brasil, CPC de Portugal e FCI - possuem o padrão adotado em maiúsculas, assim como a Enciclopédia Conhecer (vol. II, p. 414).