Bomba voadora Nota: Para outros significados, veja Bomba voadora (desambiguação).
Uma bomba voadora é um veículo aéreo não tripulado ou pequena aeronave que carrega uma grande carga de explosivos, precursora dos mísseis de cruzeiro contemporâneos. Diferentemente de um bombardeiro, o qual foi projetado para liberar suas bombas e depois retornar à base para ser reutilizado, uma bomba voadora impacta contra o alvo e, por conseguinte, é ela mesma destruída no ataque. A expressão "bomba voadora" é associada mais frequentemente com armas específicas da Segunda Guerra Mundial, as alemãs V-1[2] e Fieseler Fi 103R (Reichenberg) e a Yokosuka MXY-7 Ohka[1] japonesa. A primeira não era pilotada, enquanto as demais eram guiadas por pilotos em missões suicidas. Talvez por conta destas vinculações com as forças do Eixo, a expressão "míssil de cruzeiro" é muito mais utilizada em inglês e português para definir munições modernas que poderiam ser encaixadas sem maiores problemas na definição de bomba voadora. HistóricoA primeira tentativa de se construir uma bomba voadora (também denominada "torpedo aéreo" na Marinha dos Estados Unidos), o Hewitt-Sperry Automatic Airplane foi levada a cabo por Elmer Sperry em 1916 e era baseada num hidroplano Curtiss N-9. Isto levou a um projeto específico da Curtiss, a Bomba Voadora Curtiss-Sperry, que foi um quase completo fracasso. O Exército dos Estados Unidos também tentou desenvolver uma bomba voadora na Primeira Guerra Mundial, a Kettering Bug, mas o conflito acabou antes do programa estar concluído. O exemplo mais famoso de uma bomba voadora é a V-1 da Alemanha Nazista, muitas das quais atingiram Londres durante a II Guerra Mundial.[2] TiposBombas voadoras podem ter ou não propulsão, serem ou não pilotadas, embora bombas voadoras sem propulsão tais como as alemãs Hagelkorn ("Granizo") e Fritz X, projetadas durante a II Guerra Mundial, eram geralmente classificadas como bombas planadoras. Bombas voadoras diferem de mísseis pelo fato de que uma bomba voadora é equipada com asas para prover sustentação ao longo de um grande percurso, enquanto mísseis são lançados em trajetórias balísticas e não necessitam de sustentação aerodinâmica para atingirem o alvo. Uso recenteAviões comerciais pilotados como armas terroristas com o intuito de impactar contra um alvo, como nos ataques de 11 de setembro, são frequentemente citados como "bombas voadoras" na mídia. Ver tambémReferências
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