De acordo com SOUZA (1885), neste trecho da estrada para a Corte houve uma fortificação irregular, artilhada com duas peças, erguida em 1822 por José Custódio Henriques, às próprias expensas, mediante a mercê do posto de Alferes de Ordenanças. Essa posição defensiva perdeu a função estratégica com a posterior mudança da estrada (op. cit., p. 114).
GARRIDO (1940) comenta que, em 1838, as fortificações de Mangaratiba, entre as quais esta bateria se inscrevia, eram comandadas pelo Capitão Francisco José de Carvalho (op. cit., p. 128).
Não se encontra relacionada entre as defesas do setor Sul ("Fortificações de Sepetiba") no "Mapa das Fortificações e Fortins do Município Neutro e Província do Rio de Janeiro" de 1863, no Arquivo Nacional (CASADEI, 1994/1995:70-71).
Bibliografia
BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.
GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.