Batalha de Orongi
A Batalha de Orongi foi travada em 214 a.C. entre o exército cartaginês e o exército romano perto da cidade de Orongi, uma localização incerta que ficava em algum lugar entre as modernas cidades de Monclova e Jimena de la Frontera. Seu resultado foi incerto. BatalhaDepois da retirada de Munda, os cartagineses preferiram se retirar para Orongi,[1] com os romanos no encalço atemorizando-os por conta da súbita derrota.[5] Em Orongi, pela segunda vez, o exército romano de Cipião, levado ainda ferido numa maca, lutou e conseguiu uma nova vitória. Perderam a vida menos de 6 000 cartagineses, cujo número de soldados em condições de combate já havia sido notavelmente reduzido na derrota anterior em Muda.[5] Pouco depois, os cartagineses conseguiram completar suas fileiras e ocorreu uma nova batalha, pois Magão Barca havia sido enviado por seu irmão, Asdrúbal Barca, o comandante supremo cartaginês, para buscar novas tropas. Esta nova batalha que seguiu terminou novamente em uma vitória romana.[3] Outros 8 000 cartagineses foram mortos, pouco menos de 1 000 foram aprisionados e mais 58 estandartes militares foram capturados. Entre os mortos estavam muitos gauleses, o que rendeu aos romanos, na forma de butim de guerra, muitos torcs (colares de metal típicos) e braceletes. Além disto, dois líderes gauleses, Meniacepto e Vismaro, foram assassinados. Oito elefantes foram capturados e três, mortos[6] ConsequênciasUma vez que a situação na Hispânia parecia favorável aos romanos, eles próprios passaram a sentir uma certa vergonha por não terem sido capazes de libertar Sagunto, que já estava quase seis (ou oito) anos nas mãos dos cartagineses (veja Cerco de Sagunto)[a]. Por conta disto, os romanos começaram a retornar em direção a esta cidade e a libertaram do jugo cartaginês, restituindo-lhe a liberdade. Logo depois, os romanos submeteram os turdetanos, que haviam provocado a guerra entre os saguntinos e os cartagineses, que foram todos vendidos como escravos e tiveram sua capital, Turdetano, destruída.[8] NotasReferências
BibliografiaFontes primárias
Fontes secundárias
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