Nascido em Paris, Vivès passou a infância desenhando com seu irmão mais novo. Teve aulas de modelo vivo a partir dos dez anos, estudou artes aplicadas no Institut Sainte Geneviève Paris (6.º) e três anos na Escola Penninghen de Artes Gráficas em Paris e, eventualmente, na Escola Gobelins, ainda em Paris, onde estudou animação.[1]
Ele alcançou o sucesso primeiro na internet (em seu site BK Crew[2]), sob o pseudônimo "Chanmax", com o personagem Poungi la Racaille (2006, Public Danger)[1]
Seu primeiro álbum, Elle(s), foi publicado em 2007 pela editora Casterman selo KSTR e, aos 25 anos de idade, em janeiro de 2009, Vivès recebeu o prêmio de revelação do Festival de Angoulême por seu álbum O gosto do cloro (Le goût du chlore).[3][4]
Em 2010 e 2011, participou do drama online Les Autres Gens, escrito por Thomas Cadène, desenhando sete episódios.
Em 2013, publicou a série de "mangá francês" Lastman, junto com Michaël Sanlaville e Balak.[5]
Controvérsias
Em dezembro de 2022, uma exposição de autoria de Vivès foi cancelada no Festival de Angoulême, devido a vários protestos e petições. O motivo alegado pelos reclamantes foi suposta apologia do quadrinista à pedofilia e incesto em diversas de suas obras, a exemplo do álbum Petit Paul, cujo enredo é centrado em um garoto de dez anos com um pênis gigante.[6] Em sequência ao cancelamento, o autor se pronunciou através de suas redes sociais, declarando que "condena os crimes de pedofilia, assim como sua apologia e banalização".[7]
Em 2024, o autor anunciou, via redes sociais, o lançamento de uma nova obra, intitulada La Vérité sur l’affaire Vivès, em que pretende narrar a sua versão sobre os acontecimentos que levaram ao seu cancelamento.[8]
Obras publicadas em Portugal
Corto Maltese: Oceano Negro (argumento de Martin Quenehen) - Arte de Autor, 2021[9]