Aulo Terêncio Varrão Murena
Aulo Terêncio Varrão Murena (em latim: Aulus Terentius Varro Murena; m. 24 a.C.) foi um general e político romano do século I a.C.. Filho de Aulo Terêncio Varrão, participou, em 25 a.C., duma expedição contra os salassos dos Alpes e subjugou-os. Seus territórios foram confiscados e foi fundada a cidade de Augusta Pretória dos Salassos (Aosta). Foi nomeado cônsul de 23 a.C., mas morreu antes de assumir o ofício. BiografiaMurena foi o filho natural de Aulo Terêncio Varrão,[1] e irmão adotivo de Lúcio Licínio Varrão Murena. Ele também esteve relacionado com o regime augustano,[2] pelo casamento de sua irmão, Terência, com Caio Cílnio Mecenas, conselheiro e amigo de Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e patrono das artes,[3] enquanto seu meio-irmão, Caio Proculeu, foi um amigo íntimo de Augusto durante sua ascensão ao poder.[4] Augusto enviou Murena para liderar uma expedição contra os salassos, uma tribo da região do Vale de Aosta, ao noroeste dos Alpes, em 25 a.C..[5] Os salassos tinha se mostrado um problema para os exércitos romanos usando o Grande São Bernardo que, como a mais curta rota da Itália para o rio Reno Superior, tinha se tornado estrategicamente vital para os romanos desde a completa conquista de Júlio César da Gália em 51 a.C.. Os salassos foram totalmente derrotados e, de acordo com Estrabão, Murena matou 8 000 e deportou e vendeu 34 000 homens. De acordo com Dião Cássio, ele vendeu apenas homens em idade militar e apenas por um prazo de 20 anos.[6] Em 24 a.C., Murena estabeleceu uma colônia romana com 3 000 romanos no coração do país dos salassos, Augusta Pretória dos Salassos (Aosta).[5][7] Murena foi nomeado para ser cônsul, com Augusto, para o ano 23 a.C., mas morreu pouco antes de seu mandato começar.[8] Ele então foi substituído por Cneu Calpúrnio Pisão.[9] Logo após a morte de Murena, seu irmão adotivo, Lúcio Licínio Varrão Murena, foi acusado de conspirar com Fânio Cépio contra Augusto.[10] Referências
Bibliografia
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