Atentados no aeroporto de Istambul
Os atentados no aeroporto de Istambul foram uma série de ataques ocorridos em 28 de junho de 2016 no Aeroporto de Istambul Atatürk, o maior aeroporto da Turquia, e terceiro mais movimentado da Europa.[2][3] De acordo com o primeiro-ministro turco Binali Yıldırım, ao menos 42 pessoas foram mortas e outras 239 ficaram feridas,[1] além dos próprios terroristas. Um tiroteio aconteceu no estacionamento do aeroporto, ao mesmo tempo que explosões ocorreram no portão de desembarque internacional do aeroporto, causados por homens-bomba.[4] A polícia turca acredita que o Estado Islâmico do Iraque e do Levante seja o responsável pelos ataques,[5] porém nenhum grupo assumiu a autoria do mesmo.[6] Os ataquesDurante pronunciamento oficial transmitido pelas emissoras turcas, o ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdağ, disse que um terrorista abriu fogo contra passageiros no terminal internacional do aeroporto de Atatürk, e outro explodiu no mesmo lugar. Além disso, um terceiro suspeito, que também era homem-bomba, provocou uma explosão no estacionamento do aeroporto.[7] ReaçõesO Ministério do Interior turco montou um centro de crise, para acompanhar e monitorar a situação.[7] Todos os voos foram cancelados e o aeroporto segue fechado[8]. BrasilO Itamaraty informou que não há registros de brasileiros entre as vítimas. O Ministério disse ainda, através da sua assessoria de imprensa, que o consulado brasileiro na cidade está mobilizado para atender a comunidade brasileira e que permanece em contato com as autoridades locais.[9][10] O Consulado-Geral do Brasil em Istambul criou um plantão, com diversos canais, para atender aos cidadãos brasileiros. Em nota, o Governo brasileiro transmitiu "sinceras condolências aos familiares das vítimas, assim como sua solidariedade ao povo e ao Governo da Turquia", e reiterou "seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo".[11] No dia seguinte, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, afirmou que a segurança nos aeroportos de todo o país foram reforçados, sobretudo por conta dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Durante coletiva de imprensa do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), o ministro disse que áreas públicas receberão "atenção especial" do serviço de inteligência.[12] Outros países
Referências
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