Astolfo Marques
Raul Astolfo Marques, mais conhecido como Astolfo Marques (São Luís, 11 de abril de 1876 - São Luís, 20 de maio de 1918) foi um jornalista, cronista, ficcionista, ensaísta e tradutor brasileiro.[1] BiografiaNascido a 11 de abril de 1876, em São Luís, era filho da lavadeira Delfina Maria da Conceição. Astolfo era autodidata. Sua carreira teve início como contínuo da Biblioteca Pública do Maranhão. Ingressou, posteriormente, no movimento intelectual ocorrido em São Luís, conhecido como Oficina dos Novos, que fora criada a 28 de julho de 1900, estando dentre seus adeptos Antonio Lobo, Xavier de Carvalho, Francisco Serra e João Quadros.[2] Posteriormente, em 10 de agosto de 1908, foi um dos doze intelectuais que se uniram para fundar a Academia Maranhense de Letras, tendo Astolfo Marques sido o fundador da cadeira 10, e Antônio Henriques Leal fora o patrono escolhido. Após quase um século desde a última edição de um livro seu (o último publicado havia sido em 1913), a Academia Maranhense de Letras, nas celebrações do centenário de sua fundação, lançou uma segunda edição do livro de contos Natal (quadros), que havia tido uma primeira edição em 1908. Foi o único escritor negro a ser fundador da Academia Maranhense de Letras, e a poeta Mariana Luz fora a única mulher negra a fundar e adentrar aos quadros da instituição. Em 2021, fora publicado postumamente o livro O Treze de Maio: e outras estórias do pós-Abolição que reuniu pela primeira vez contos escritos por Astolfo Marques, com a organização da obra por Matheus Gato.[3] Astolfo Marques faleceu em São Luís, em 20 de maio de 1918, aos 42 anos, vítima de tuberculose. Obras
Referências
Ligações externas
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