Artur Portela
Artur Jardim Portela (Leiria, Leiria, 24 de Abril de 1901 – Lisboa, Campo Grande, 12 de março de 1959) foi um jornalista e escritor português. BiografiaArtur Portela nasceu em 1901, em Leiria,[1] filho do escritor Severo Portela e de sua mulher Miquelina Penalva de Figueiredo Leite Pereira Jardim, Representante do Título de Viscondessa de Monte São, filha do 2.º Visconde de Monte São, e irmão mais novo do pintor Severo Jardim Portela, Júnior.[2] Artur Portela começou a escrever para jornais ainda como estudante de liceu.[2] Fez parte da primeira equipa editorial do Diário de Lisboa, aquando da sua fundação, em 1921.[1] Enquanto jornalista passou pelas redações de A Pátria, O Domingo Ilustrado (1925–1927),[3] O Século Ilustrado, Diário de Notícias, entre outros.[1] Dirigiu a revista Mundo Gráfico (1940–1948)[4] e colaborou, ainda, no semanário Repórter X (1930–1935)[5] e na revista Renovação (1925–1926)[6]. Ficou ligado ao Diário de Lisboa até praticamente a sua morte, tendo sido, por exemplo, também repórter de guerra, durante a Guerra Civil de Espanha.[2] Ainda neste jornal fez-se notar como crítico polémico, de teatro e literatura, tendo a seu cargo a direção da secção de artes plásticas e a página de literatura.[1] Republicano sem filiações, Artur Portela notabilizou-se pelas entrevistas que fez a alguns dos mais importantes políticos e intelectuais do século XX europeu, como foi o caso de Winston Churchill, Afonso III, Édouard Herriot e Francisco Franco ou o filósofo Miguel de Unamuno.[1] Escreveu vários livros, nomeadamente Batalha Humana, Rosas de Itália, Monges Negros, Norberto de Araújo, Duelos em Portugal, Tumultos e A Lareira de Portugal.[1] Foi membro da Maçonaria, tendo entrado em 1913 na Loja Paz, em Lisboa, na qualidade de Lowton.[7] Artur Portela morreu em 12 de março de 1959, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Era casado com Maria Luísa Barbosa Colen Guerra, trineta dum Italiano, e pai do pintor Luís Guerra Jardim Portela[8] e do também escritor Artur Guerra Jardim Portela.[2] Homenagens
Prémio de reportagem Artur PortelaDurante uma assembleia geral da Casa da Imprensa (Caixa de Previdência de Profissionais da Imprensa de Lisboa), em Dezembro de 1959, foi aprovada a criação do "Prémio de Reportagem Artur Portela", no valor à época de 5000 escudos.[12]
Prémio Artur Portela (1985–1988)No âmbito das comemorações do 80.º aniversário da Casa da Imprensa (1985), foi criado o "Prémio de Imprensa Artur Portela", destinado a "distinguir um nome vivo do jornalismo português que, ao longo dos anos, se tenha destacado pelas suas qualidades humanas e pessoais". Foi atribuído apenas durante quatro anos:[14]
Referências
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