Armahda
Armahda é uma banda de heavy metal brasileira formada em 2011.[1] O grupo é conhecido por tratar de temas da História do Brasil em suas letras.[2] Juntamente com as bandas Aclla, Arandu Arakuaa, Cangaço, Hate Embrace, MorrigaM, Tamuya Thrash Tribe e Voodoopriest, integram o movimento Levante do Metal Nativo, que reúne bandas brasileiras que misturam heavy metal com elementos musicais típicos do país e/ou escrevem letras sobre A história e características regionais do Brasil.[1][3] O grupo cita Blind Guardian, Sabaton, Black Sabbath, bandas clássicas dos anos 1970 e bandas de power metal alemão como influências.[4] HistóriaA banda foi idealizada pelo vocalista Maurício Guimarães e pelo guitarrista Renato Domingos, que se conheciam desde o começo dos anos 2000. Para escrever suas letras, o grupo faz uma pesquisa bibliográfica para garantir a veracidade das informações, incluindo documentos da Biblioteca Nacional, Biblioteca do Exército[4] e livros de Laurentino Gomes. Por outro lado, dizem-se preocupados em não politizar demais as letras para não serem taxados de "monarquistas" nem serem admirados por nacionalistas radicais.[2] Os outros três membros eram inicialmente apenas músicos de apoio.[4] Lançaram seu primeiro álbum, autointitulado, em dezembro de 2013, contendo faixas sobre Maria I de Portugal, a Guerra Guaranítica, as bandeiras de Fernão Dias[4] e as lendas Matinta Perera e Iara. Todas as faixas são cantadas em inglês, exceto "Paiol em Chamas", sobre explosões de armazéns do depósito central de armamento do Exército Brasileiro, em 1958, episódio que teve o envolvimento de um militar de quem Maurício é neto. A faixa título do disco também contém parte das letras em português e fala sobre a Revolta da Armada, que dá nome ao quinteto. Nesta canção, o dublador Sílvio Navas, famoso por seu trabalho no personagem Mumm-Ra do ThunderCats, emprestou sua voz para fazer as partes do marechal Floriano Peixoto.[2] O álbum também abordava a Guerra de Canudos, a Revolta da Armada, Duque de Caxias e o exílio de Dom Pedro II e da família real.[1] Em 2014, abriram um show da banda sueca Sabaton, cujas letras também versam sobre temas históricos.[2] Ainda naquele ano, declararam em entrevista que pretendiam abordar temas como Zumbi dos Palmares e Padre José de Anchieta, num futuro segundo álbum, além de revisitar a Guerra de Canudos, já abordada em Armahda. Também pretendiam fazer mais músicas em português e com mais elementos brasileiros.[4] Em 2015, a banda lançou um novo single, "The Last Farewell", cuja letra fala dos últimos dias de reinado de Dom Pedro II antes da Proclamação da República do Brasil.[5] Para escrever a letra, a banda pesquisou material cedido pela família imperial brasileira.[6][7] Em outubro de 2016, fizeram seu primeiro show no Rio de Janeiro, mais uma vez abrindo para o Sabaton, no Circo Voador.[8] Em julho de 2018, o Armahda realizou sua primeira turnê na Europa, tocando na França, Bélgica, Holanda, Polônia, República Tcheca e Eslovênia[9] Integrantes
Discografia
Referências
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